Por Kiko Nogueira em seu Blog –
Findo o jogo em que o Brasil foi eliminado pela Bélgica, Galvão Bueno pôs-se a deblaterar sobre a corrupção na CBF.
Ladeado por Casagrande e Ronaldo, lembrou que um presidente (José Maria Marin) “foi afastado”.
“É um momento de parar pra pensar”, lamentou, rouco e abatido, ligeiramente inchado, num discurso meia sola interminável.
O Fenômeno fez um aparte.
Vivemos “um momento difícil da política no Brasil e pior ainda no futebol”, lembrou o sujeito que fez campanha para Aécio Neves em 2014.
Segundo Galvão, tem “muita coisa pra melhorar”.
“Uma vitória na Copa não melhora os problemas muito sérios do país”, acrescentou.
É inacreditável.
A Globo foi parceira de todos os bandidos da CBF, sem exceção, que cultivou e poupou até a situação deles ficar insustentável. Todos, de Havelange em diante.
Não pagou imposto pela aquisição dos direitos de transmissão do mundial de 2002.
Em 2011, a revista Piauí publicou uma longa e reveladora matéria sobre esse casamento.