A participação dos jovens (15 a 24 anos) no mercado de trabalho no Brasil é mais alta que a de outros países latino-americanos, tais como México, Argentina e Chile. Porém, estudos mostram que ela tem caído (o que pode ser comprovado AQUI e AQUI, o que ajuda a reduzir diferenciais de salário, jornada e contrato no mercado de trabalho e garante mais justiça social.
Segundo especialistas, parte da redução da participação dos jovens no mercado de trabalho se deve à redução do trabalho infantil, que caiu drasticamente no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): passou de 12,6% das crianças de 5 a 17 anos que trabalhavam em 2003 para 7,4% em 2013, como mostra o gráfico abaixo:
Essa é uma excelente notícia para o País, pois ocorre concomitantemente a uma ampliação do acesso de crianças e adolescentes à escola: segundo o IBGE, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2012, 98,2% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos frequentavam o ensino fundamental, o que se considera como a universalização do ensino fundamental no País.
Assim, percebe-se que, no Brasil atual, as crianças têm mais possibilidade de se dedicar aos estudos, melhorando sua formação e suas perspectivas de futuro.