A barragem da Vale, que fica a 57 quilômetros de Belo Horizonte, rompeu-se por volta das 12h20, de uma sexta-feira, 25 de janeiro. Um mar de lama tomou conta do povoado, rio e estradas. Horário de almoço e muitos funcionários foram engolidos na área do restaurante. 

Ontem, dia 24, manifestações ocorreram em Brumadinho e Belo Horizonte para homenagear os mortos e pedir responsabilização da Vale.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais estima que os trabalhos deverão continuar por três a quatro meses após o rompimento. Os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba e o governo de Minas proibiu o consumo da água, por risco de contaminação. E não há previsão para que a medida seja suspensa.

O presidente Jair Bolsonaro, por seu turno, foi bem ativo por ocasião do rompimento da barragem. Sobrevoou a região por helicóptero e ‘orientou a força-tarefa a atuar na busca por soluções’. Além disso, lamentou o rompimento da barragem pelo Twitter.