Cabo de guerra entre fracções

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 Por Jean Wyllys – 

Daqui de onde estou, à distância, vejo a prisão do Temer e do Moreira Franco como um mero cabo-de-guerra entre as facções políticas que perpetraram o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e se beneficiaram política e economicamente do antipetismo.

As prisões não passam de uma ameaça velada de Sergio Moro a Rodrigo Maia, que o desqualificou (com razão) publicamente. Moro decidiu mobilizar seus aliados na Lava Jato e, por meio das prisões de Temer e Moreira Franco, dar um recado ao presidente da Câmara. Com essa ameaça velada a Rodrigo Maia por meio da Lava Jato, Moro acredita também que reabilitará a popularidade do presidente fascista, que está em queda.




Logo, por mais asco que eu tenha de Michel Temer, não comemoro essa prisão. Ela é só mais um ato obsceno na orgia dos farsantes (Moro e os fascistas da Lava Jato de um lado; e do outro a direita tradicional).

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