A desumanidade com a qual a cidade de São Paulo vem sendo administrada é impressionante. O prefeito João Doria manda apagar obras de arte urbana, demolir prédio com gente dentro, molhar pessoas que dormem nas ruas em pleno inverno e destruir os pertences dessas pessoas; agora, quer dar ração de cachorro para pessoas pobres e crianças das escolas públicas.

A primeira façanha desse prefeito em relação a essas crianças foi cortar o leite delas alegando – é claro – que muitas famílias vendiam o leite em vez de consumi-lo. E, então, depois de fazer uma negociata com alguma empresa de fachada, vai produzir ração de cachorro para alimentar pessoas.
A prefeitura de São Paulo vai comprar carne podre (não existe outra forma de definir honestamente isso), desidratá-la e confeccionar um biscoito para dar às crianças das escolas do município. Esses biscoitos estão sendo chamados de “ração humana”.

O prefeito de São Paulo fez campanha apresentando-se como um “grande gestor”. No entanto, não consegue fazer nada de proveitoso. Viajou o mundo, dizendo que traria bons negócios para a cidade, e a única coisa que fez foi passear pelos pontos turísticos fazendo pose para fotografias.

Em vez de incrementar a merenda escolar, aumentar os salários dos professores das escolas públicas, melhorar as condições de ensino, trata alunos e professores como cachorros. E, para completar, quer domesticá-los com ração. Eis aí o “grande gestor”.

Certa vez o prefeito disse que pobre não tem hábitos alimentares. Talvez seja por isso que ele queira tratá-los como cães. Que me perdoem aqueles que adoram esses bichinhos, mas criança e pobre não merecem ser tratados como animais. E não é preciso ser psicólogo para saber que quem trata pessoas como animal não pode ser chamado de ser humano.

O município de São Paulo está sendo administrado por um verdadeiro cachorro.