Por Fernando Brito em seu Blog –
Na Folha, o registro de que, assim que o Ibope “deu um gás” no otimismo da direita, o General Mourão correu a criticar o 13°salário,mesmo depois de ter ouvido um “fique quieto” público de Jair Bolsonaro.
Agora, com um remendo, dizendo que é a favor de sua substituição por salários melhores e em dia : “Se você recebesse seu salário condignamente, você economizaria e teria mais no final do ano. Essa é minha visão. Não pode acabar [o 13º]. O que eu mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar.”
O 13° é obrigatório, claro, o salário melhor é “de mercado” e hoje, francamente, só um louco veria nele disposição para pagá-lo.
E não há porque imaginar que pagando diluído no salário, com todos os encargos em que isso faz que incidam (férias, FGTS, aumento nas indenizações de demissão, etc – algo fosse ficar mais barato para o empresário.
A proposta não tem nem viabilidade, nem lógica.
Só a uma coisa se presta: deixar claro a Bolsonaro que general não obedece a capitão.
O problema é que a insânia que levou a isso já quebrou faz muito a hierarquia e a disciplina.
Agora, também quebra o decoro que se exige nas relações entre um presidente e um vice.