Os cafajestes e os direitos sociais
Hora de falar sério. O golpe paraguaio com Temer e o PSDB aderindo em nome da “salvação nacional” (cqd) tem tudo de oportunismo, desrespeito às urnas, trapaça, como se sabe. Mas a coisa consegue ser mais séria ainda, no plano imediato.
O que Temer ofereceu para ganhar de vez os tucanos e os empresários ogros, além da garantia de não concorrer em 2018, foi o programa “`Ponte para o Futuro”.
Trata-se da mais cruel receita econômica para o lombo dos trabalhadores. É uma trituradora de direitos e conquistas sociais. O PSDB não teria coragem de adotar tamanho espancamento. É isso que está passando meio batido no meio do óbvio escândalo do estupro constitucional.
E essa chacina social ganha a cada hora reforço do clube do cafas. Depois dos péssimos modos pessoais e políticos de paulinhodaforça e seus miquinhos amestrados, bolsonaro,carlãosampaio, caiado, etc, vem o nada valioso reforço de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que fez o gostoso uso da palavra ‘boquete” no Twitter ao “analisar” politicamente a tentativa de golpe.
Não é o mais importante, porém. Só vale para lembrar que é com esse tipo de gente que se tenta o que está agora por trás do que insistem em chamar de impeachment: querem impor, sem respaldo de urna, a degola mais vigorosa de direitos sociais do país. É disso que os cafas tratam.