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Pelos próximos 100 anos será impossível saber se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se vacinou ou não. O Palácio do Planalto decretou sigilo de nada menos do que um século sobre a carteirinha de vacinação do presidente da República.
As informações são de Guilherme Amado, jornalista da revista Época, que tentou obter as informações via Lei de Acesso à Informação. Segundo o colunista, a resposta do Planalto foi sobre o embargo dos dados, justificando que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente.
O presidente tem sido bastante polêmico, para dizer o mínimo, ao tratar de vacinação. Chegou a afirmar, sobre o imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela fizer, que não se responsabilizaria se “as pessoas virassem um jacaré”.
A maior parte da live do presidente desta quinta-feira (7), que teve a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi dedicada a questões sobre a vacina contra a Covid-19.
O ministro disse novamente que, na “melhor hipótese”, o Plano Nacional de Imunização (PNI) começa em 20 de janeiro. Numa previsão que ele chamou de “média”, o período de início se estende até 10 de fevereiro; numa hipótese mais demorada, a campanha começaria em março.
Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pediu que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantenha sua “independência” e não atenda a “pressões de ordem ideológica” na análise do pedido de uso emergencial da CoronaVac.
Foto (AP Photo/Eraldo Peres)