Mundo injusto este. Dia 29 de abril era para se ter comemorado com efusividade o centenário da mulher que salvou milhões de pênis, mais conhecidos popularmento como pintos, de mutilações graves. O nome dela é Francisca
Raimunda Pereira da Silva, a Mundinha do Zíper ou Mundinha Salva-Rola.
Este blog resgata, repara a injustiça, contando como esta heroína do fecho ecler salvou a vida de bilaus mundo afora.
Vamos à saga, que parece mais uma lenda urbana, da vida de Mundinha Salva-Rola. Ressalvamos: não temos ideia de quem é o autor do texto. Quem o conhecer, favor nos avisar.
“Em tempos de pandemia, poucos se recordam de outra praga que assolou gravemente nosso planeta não há muito tempo. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980, qual criança e homem não teve, ao menos uma vez, a agonizante experiência de, ao puxar o zíper (ou fecho ecler) para fechar ou abrir a calça, prender, neste processo, a pele do pênis ou do saco?
O problema era tão sério que gerou debates na OMS – Organização Mundial da Saúde. Relatos de mutilações transbordavam e o zíper, apesar de um artefato prático, estava prestes a ser banido por suas sequelas nocivas, da mesma forma que o amianto.
Cientistas do mundo inteiro, financiados pela multimilionária indústria da moda, lutavam para criar um meio de evitar que o zíper enganchasse na genitália masculina. Sem sucesso.
Foi quando uma humilde costureira cearense de Tamboril, Dona Mundinha, analfabeta, teve a ideia de colocar um pedaço de tecido entre o zíper e a parte interna da calça de seu marido, seu Anastácio (Tacim Zovão), que frequentemente sofria “acidentes” por conta de uma caxumba que o deixou com formas despropositadas.
Logo, o “salva-rola”, como apelidaram a peça, fez sucesso em Tamboril. Encomendas não paravam de chegar e chamaram a atenção de pesquisadores.
A ideia de Dona Mundinha foi um divisor de águas na História da Humanidade. Logo, Fortaleza, São Paulo, Paris, Milão e Nova York contavam com o “tecido milagroso” em suas vestimentas.
Como nunca patenteou seu feito, foi rapidamente plagiada por europeus e norte-americanos o que ocasionou a perda de uma fortuna em royalties para o Brasil (o equivalente, segundo estudos sérios, a cem anos de exportação de nióbio).
Dona Mundinha morreu em 2001. Pobre e esquecida. Pior. Foi vítima de ingratidão por meio de chacotas constantes, como o apelido de Mundinha Salva-Rola denota. “Quisera nunca ter inventado isso e esse bando de fela da puta morresse com gangrena na chibata depois de enganchar no zíper”, disse, certa feita, com os olhos marejados.
O escritor e pesquisador Pedro Salgueiro ainda resgatou a história de Mundinha e enviou documentação para Estocolmo, pedindo um Nobel da Paz para a heroína, mas os suecos se revelaram tão preconceituosos quanto os meninos que pixavam “Mundinha da Rola” no muro de sua casa.
É hora de resgatarmos a dívida com esta grande mulher e incluir seu nome no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.”
Encontramos o Autor, aliás ele nos achou no Instagran @bemblogado. O nome dele é Antonio Carlos Klein – @antoniocarlos.klein “.
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