Chácara de Collor avaliada em R$ 10 milhões será leiloada para quitar débitos trabalhistas

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A medida é para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários das Gazetas

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Por Wagner Melo, do portal Eassim

Aqui se faz, em São Paulo se paga. Fernando Affonso Collor de Mello que o diga.

A pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Alagoas, o TRT de São Paulo penhorou e vai leiloar a chácara que o “ex-tudo” possui em Campos do Jordão. O imóvel foi avaliado pela Justiça em R$ 10 milhões.

A medida é para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários das Gazetas que penam há mais de meia década para receberem o que é deles por lei e até hoje lhes é sonegado.

Eles fazem parte de um grupo que não aceitou a proposta vergonhosa de receber dez salários mínimos, divididos em um ano, aprovada na assembleia de credores da Recuperação Judicial da OrganizaçãoArnon de Mello (OAM). Essa lambança está sendo contestada e parece não ter fim.

Inclusive, nessa sexta-feira, 11 de outubro, fez dois anos que o promotor Simon Bolívar (um bolivariano às avessas, frise-se) reconheceu os crimes falimentares cometidos durante esse processo da RJ.

Desde então, Ministério Público Estadual (MPE) e Polícia Civil brigam para ver quem não vai investigar o caso e estabeleceram um jogo de empurra.

Os jornalistas prejudicados, orientados pelo competente advogado Marcos Rolemberg, vão denunciar o procurador na Corregedoria do MPAL por omissão. E, nesta semana, se reunirão com o procurador-geral, Lean Araújo, para buscar uma solução neste caso.

Além de advogado, Rolemberg foi repórter da TV Gazeta e é uma das vítimas da OAM. Por isso, tem agido na causa com “sangue nos óio” e vem obtendo vitórias expressivas contra o grupo de Collor. Aliás, nas poucas vezes em que as empresas vencem, as causas são revertidas, principalmente, nos tribunais de Brasília.

Sobre o protesto que fizeram no aniversário do reconhecimento dos crimes, este deu resultado.

Bolívar enviou e-mail ao advogado Marcos Rolemberg. Nele, esclarece que a culpa da demora é da Polícia Civil. Já a PC diz que o processo foi devolvido ao MP porque é “humanamente impossível” investigar um processo de tamanho volume sem apontar o que deve ser investigado.

Enquanto isso, Collor, que estava ganhando tempo, começa a ver o jogo virar contra ele.

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