Ex-vereador Hanna Garib marca presença em ato público de campanha de apoio ao atual prefeito candidato à reeleição realizado na tarde desta quinta (10), na Zona Norte da capital
Por Julio Costa Barros, compartilhado de Fórum
na foto: Hanna Garib (PL) participa de caminhada com Ricardo Nunes (MDB) realizada em Parada de Taipas, bairro no extremo da Zona Norte de SP. Créditos: Julio Costa Barros
O ex-vereador e ex-deputado estadual cassado Hanna Garib (PL), condenado pela Justiça em 2007 por comandar um grupo criminoso conhecido como a máfia dos fiscais, participou na tarde desta quinta-feira (10) de um ato de campanha ao lado de Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo e candidato à reeleição. O político foi flagrado durante caminhada com Nunes realizada na região de comércio popular de Parada de Taipas, bairro no extremo da zona norte da capital paulista.
Com adesivo com o número e o nome do prefeito emedebista colado do lado esquerdo do peito, Garib sorria enquanto observava e caminhava ao lado do candidato à reeleição, que interagia com apoiadores. O ex-vereador, que não falou com a imprensa, deixou o local logo após ter sido reconhecido por jornalistas presentes ao ato com apoiadores do prefeito Ricardo Nunes.
Garib tentou inutilmente retornar à Câmara de São Paulo em 2024, mas foi derrotado nas urnas. Candidato a vereador pelo PL, partido liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-vereador obteve apenas 1.854 votos no pleito municipal deste ano.
O ex-vereador foi condenado a 20 anos de prisão pela Justiça após investigações apontarem o ex-vereador de São Paulo como principal líder de um esquema de arrecadação de propinas entre 1993 e 1999 na região central da capital paulista durante a gestão do ex-prefeito Celso Pitta (1997 – 2000). O político bolsonarista foi indiciado por formação de quadrilha e concussão (extorsão praticada por funcionário público).
Com base no depoimento de testemunhas, a Justiça considerou que Garib comandava o grupo criminoso formado por vereadores, fiscais e outros servidores públicos da prefeitura que cobrava dinheiro de camelôs para evitar a apreensão de mercadorias ou facilitar a liberação de produtos apreendidos.
