Cinco Dias com o neto Gustavo

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Por Lourenço Paulillo, poeta e cronista

Gustavo é meu único neto e tem treze anos. Há alguns anos está morando em Lins, pois meu filho Márcio e a nora Josiani optaram pela vida no interior. Ou seja, estamos a 500 km de distância. Foi portanto uma festa quando ele veio passar cinco dias em São Paulo, de 11 a 15 de dezembro. Dias de ritmo agitado, percorrendo a cidade de manhã à noite.





A primeira tarde foi dedicada à obtenção do bilhete único para ele. Fomos à SP Trans, na rua Boa Vista, e ao Terminal Bandeira, caminhando pelo Vale do Anhangabaú e sob o Viaduto do Chá. A meio caminho fizemos um pit stop na histórica Casa Godinho, fundada em 1888, para um café e uma deliciosa fatia de bolo floresta negra. Na volta para casa, compramos pêssegos no mercadinho da rua Caramuru.


Iniciamos o segundo dia por uma extensa visita ao Farol Santander, antigo prédio do Banespa – Banco do Estado de São Paulo. Fomos direto ao mirante do 26o. andar, que propicia ampla visão do Centro, destacando-se a avenida São João muito reta, os edifícios Martinelli e Matarazzo com seus jardins suspensos, o Viaduto Santa Ifigênia, o Mosteiro de São Bento e as torres da Catedral.


Em seguida descemos para os andares da exposição Viagem ao Centro da Terra e aqueles que mantêm as instalações originais do Banco do Estado de São Paulo, com seu luxuoso mobiliário.


Chegado o horário de abertura do Boteco do 28, para lá subimos. Ambientação dedicada a Adoniran
Barbosa, com fotos e documentos. Degustamos a farofa de içá típica de Silveiras e partimos.


Após lanche no MacDonald’s da Líbero Badaró seguimos para a Avenida Paulista e começamos pela Japan House. Curtimos a interessante exposição “Princípios Japoneses: Design e Recursos”. No Japão há uma grande preocupação com a minimização de qualquer tipo de resíduo, a fim de preservar a Natureza.

Há intensa pesquisa para descobrir formas de aproveitar todo o tipo de material que seria descartável. Com a palha seca do arroz fazem cabanas, com as conchas trituradas das vieiras produzem capacetes. Com o caule seco das bananeiras confeccionam quimonos artesanalmente, para ocasiões especiais. E uma linha de potes pretos feitos de resíduos de alimentos congelados, reprocessados e oxidados.

Próximo passo: compra de um presente de Natal para o neto no Shopping Cidade de São Paulo. E depois encontro com tia Marianne, com quem comemos umas esfihas.


Na sexta-feira a primeira parada foi no Museu da Língua Portuguesa. Depois Liberdade, com direito a pasteis no Yoka. Após um açaí no Shopping Pátio Paulista, descemos para o Parque Ibirapuera para ver a árvore de Natal e o show de luzes.


No sábado o papai Márcio e a vovó Miriam juntaram-se a nós e fomos ao mirante do Sesc Av. Paulista. Caminhamos pela Paulista e almoçamos no Café Creme Bar e Restaurante. Decidimos voltar ao Ibira para que o Márcio visse a árvore e a nova decoração natalina. Fechamos a noite com pizzas da Olé em casa.

No domingo percorremos a outra metade da Paulista e paramos para curtir a banda de rock Picanha de Chernobil, na calçada do Conjunto Nacional.


Pegamos o metrô na estação Trianon-Masp e fomos ao Shopping Ibirapuera pra comprar um presente pra mamãe Josiani e depois almoçar, cada um com sua opção. Um gostoso cappuccino fechou a tarde e a hora de Gu e papai partirem se aproximava.


Passar cinco dias com o Gustavo foi um banho de frescor, um programa muito divertido. Gu é muito esperto e alegre. Adora subir as escadas convencionais em vez das rolantes e apostar quem vai chegar primeiro. E entrar nas enormes lojas de artigos esportivos pra bater uma bola e curtir as camisetas dos grandes times mundiais. É um ótimo companheiro de andanças.


Passar cinco dias com o Gustavo foi o meu melhor presente de Natal!

Foto: Lourenço e Gustavo na Casa Godinho, Rua Líbero Badaró, Centro de São Paulo.

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