Por Carlos Eduardo Alves, no Facebook
Só deixando claro: Ciro Gomes não terá responsabilidade alguma pelo eventual triunfo do fascismo. Ele não é mais candidato e não teria obrigação formal de se empenhar no segundo turno. Só teria se seu compromisso com a luta antifascista fosse maior do que o projeto pessoal, o que já foi desmentido pela realidade.
Ciro tem uma visão meio messiânica de Política, tanto que nunca se empenhou em construção partidária e hoje está abrigado, temporariamente ensina sua trajetória, em legenda que hospeda apoiadores de Bolsonaro.
Ele acredita que haverá 2022. Tomara que esteja certo. Mesmo que ocorra eleição em 2022, até lá, com um fascismo legitimado em urna, os direitos de pobres e as liberdades estarão ameaçados 43 horas de todos os dias.
A opção de iniciar agora a quarta tentativa de conseguir ultrapassar o cercadinho de 12% que a urna lhe impõe há três eleições é, portanto, legítima do ponto de vista pessoal.
Só é lamentável na ótica de que com o fascismo não se brinca.
Haddad e o campo democrático contra a barbárie anunciada!
Obs.: Título do blog