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Após polêmicas, o governo de Jair Bolsonaro decidiu adiar a cerimônia de nomeação de Carlos Albeto Decotelli, que ocorreria nesta terça-feira
Jornal GGN – O governo Bolsonaro decidiu adiar a posse de Carlos Albeto Decotelli, como novo ministro da Educação, após os equívocos encontrados no currículo do escolhido pelo mandatário para ocupar a pasta. Apesar de seu nome já ter configurado em edição extra do Diário Oficial da União da última quinta-feira (25), o evento de posse que ocorreria amanhã não está confirmado.
Decotelli não concluiu o curso de doutorado em Economia, conforme mostrava seu currículo, o que foi negado pela Universidade de Rosário, na Argentina, além de títulos na universidade alemã de Wuppertal, que desmentiu que o indicado por Bolsonaro tenha algum título na instituição e que permaneceu como pesquisador somente 3 meses e não dois anos (leia mais aqui).
Outras suspeitas, sobre possível “plágio” na dissertação de mestrado do ministro na FGV Rio de Janeiro, em 2008, também foram demonstradas pela imprensa.
Agora, o Ministério Público do TCU entrou com uma representação para que o órgão investigue e apure possíveis prejuízos ao erário decorrentes de sua nomeação, considerando uma eventual invalidade na posse do ministro, devendo as despesas, segundo o Ministério Público, serem ressarcidas aos cofres públicos.
De acordo com o Estadão, a cerimônia, que estava marcada para às 16 horas desta terça-feira (30), foi adiada.