Brasil Publicado em Brasil 247 –
Desde que foi afastada do cargo pelo golpe parlamentar de 17 de abril na Câmara e 12 de maio no Senado, a aprovação da presidente Dilma Rousseff já subiu 15 pontos percentuais, segundo o Ibope; “Dilma passou de 18% para 33% de confiança”, informa Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, em declaração publicada na coluna de Maurício Dias, na Carta Capital; houve expressiva queda da desconfiança em relação a Dilma; para o presidente do Ibope, uma onda de solidariedade à presidente ajuda; “Ainda não sei em que proporção”, pondera; “O resultado surpreende. Dilma, tudo indica, está em processo de recuperação política. A velocidade do caminho será ditada pelo possível fracasso do governo provisório de Temer”, ressalta Dias
Desde que foi afastada do cargo pelo golpe, a aprovação da presidente Dilma Rousseff já subiu 15 pontos percentuais, segundo o Ibope.
“Dilma passou de 18% para 33% de confiança”, diz Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, em declaração publicada na coluna de Maurício Dias, na Carta Capital.
Dilma teve crescimento de 15 pontos comparado com números de duas outras pesquisas anteriores. A primeira, já divulgada, realizada em março, entre os dias 17 e 20, e a segunda, em meados de abril, de 14 a 18.
“As duas mostraram certa estabilidade no porcentual de confiança, mas ainda mantinham extremo o grau de desconfiança dos eleitores. Números da terceira pesquisa, de maio, indicam um impacto forte nos índices “confia”, para cima, e “não confia”, para baixo. A queda da desconfiança é expressiva. Caiu de 76% para 65%. Percentuais ainda preocupantes. Projeta, porém, tendência de queda. O resultado surpreende. Dilma, tudo indica, está em processo de recuperação política. A velocidade do caminho será ditada pelo possível fracasso do governo provisório de Temer”, relata Dias.
De acordo com o presidente do Ibope, uma das explicações é que o índice de confiança subiu a partir das pessoas que consideravam o governo “regular. “Existe o regular positivo. Não se deu atenção a isso. Muita gente veio do regular”, diz Montenegro.
Montenegro ainda fala sobre a relação do grupo de eleitores “criados” pela solidariedade à Dilma. “Ainda não sei em que proporção”, admite.