Publicado em Brasil 247 –
A expectativa nos meios jurídicos é a de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai ditar um ritmo lento à investigações sobre a fraude no primeiro turno das eleições feita pela campanha de Jair Bolsonaro e denunciada pelo jornal Folha de S. Paulo; dada a posição sempre intimidada de um TSE fraco e hesitante, um desfecho para um caso como esse pode ficar para depois das eleições
A expectativa nos meios jurídicos é a de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai ditar um ritmo lento à investigações sobre a fraude no primeiro turno das eleições feita pela campanha de Jair Bolsonaro e denunciada pelo jornal Folha de S. Paulo. Dada a posição sempre intimidada de um TSE fraco e hesitante, um desfecho para um caso como esse pode ficar para depois das eleições.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “a analogia é com o caso da chapa Dilma-Temer, que dormitou e foi acionado em meio a uma crise, quando ela já havia caído e o presidente padecia em escândalos. Casos como esse, avaliam ministros de cortes superiores, pairam como uma espada sobre a cabeça de seus alvos e, num jogo político complexo como o que se desenha para 2019, podem ser usados como instrumento ‘de incentivo à moderação’ do presidenciável e de seu companheiro, o general Hamilton Mourão, favoritos na disputa”.
A matéria acrescenta que “os donos da Crocs Service, uma das empresas que vendem disseminação de mensagens em massa pelo WhatsApp, usam suas redes pessoais para fazer propaganda da dobradinha Bolsonaro e Romeu Zema (Novo), candidato ao governo de Minas. Zema registrou a contratação da empresa, por R$ 200 mil, em sua prestação de contas. Ele disparou na última semana do primeiro turno ao se associar a Bolsonaro. A revelação do apoio privado à máquina de propaganda virtual do PSL, publicada pela Folha, será levada pela campanha de Fernando Haddad ao horário eleitoral desta sexta (19)”.