Como funciona a roda da fortuna dos “especialistas” e comentaristas de TV

Compartilhe:

Por Carlos Eduardo Alves, jornalista, Facebook

Depois do vexame do “especialista” que apontou no Jornal Nacional de ontem o Estado chileno como “provedor” em Educação, Saúde e Previdência, quando simplesmente essas áreas foram privatizadas, vale a pena explicar, para quem não conhece, como se lucra nesse mercado de “especialistas”.




Em poucas palavras, a aparição no telejornal hegemônico rende à pessoa muitos pontos no CV (currículo) na hora de negociar consultorias, palestras, cursos em empresas etc.

Existem agenciadores desse tipo de trabalho, o que é, estrito senso, legal. É uma roda permanente da fortuna. Dallagnol, por exemplo, fatura centenas de “k” graças à exposição midiática.

Vale também para jornalistas, principalmente os de TV, que muitas vezes ganham com palestras mais do que o salário da GloboNews, por exemplo. Aí, não importa a qualidade do produto.

Recentemente, aliás, soube-se que um “comentarista político” famoso pelos erros persistentes em suas previsões, mantinha um contrato com uma entidade do Sistema S que lhe garantia r$ 25 mil a cada apresentação (geralmente de 2 horas mais ou menos) em que enganava otários de terno, gravata e caipirice.

E os “especialistas” se divertem.

O Bem Blogado precisa de você para melhor informar você

Há sete anos, diariamente, levamos até você as mais importantes notícias e análises sobre os principais acontecimentos.

Recentemente, reestruturamos nosso layout a fim de facilitar a leitura e o entendimento dos textos apresentados.
Para dar continuidade e manter o site no ar, com qualidade e independência, dependemos do suporte financeiro de você, leitor, uma vez que os anúncios automáticos não cobrem nossos custos.
Para colaborar faça um PIX no valor que julgar justo.

Chave do Pix: bemblogado@gmail.com

Tags

Compartilhe:

Categorias