Covardes

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Mario  Marona pelo Facebook –

A maioria dos ministros do STF entendeu que o parecer do impeachment, aprovado na comissão especial e levado à votação do plenário da Câmara domingo, extrapola o que permitia a denúncia original.
Devia limitar-se aos dois supostos crimes de responsabilidade apontados – operações de crédito entre o Tesouro e bancos públicos e emissão de créditos suplementares por meio de decretos.

No entanto, o parecer que vai ser votado domingo, e cuja aprovação resultará na admissibilidade do impeachment de Dilma, incluiu a delação premiada de Delcídio Amaral, que não faz parte do processo, e algumas “pedaladas fiscais” que ocorreram antes do atual mandato da presidente, o que a Constituição veta.




A pergunta que estes ministros do STF precisam responder, pelo menos às suas consciências, se é que as têm, é porque não barraram uma votação de impeachment que, eles admitem, se baseia em parecer ilegal.

Por que, além disso, foram pusilânimes a ponto de dizer, como disseram, que não fazia mal que o parecer fosse irregular, já que a decisão final será do Senado e lá a presidente poderá se defender melhor?

Como se a aprovação do impeachment pela Câmara já não fosse algo suficientemente grave, negativo e irreparável politicamente para o governo e para o país.
Estou tentanto evitar a conclusão, mas é impossível: o STF está acovardado diante da pressão da mídia.

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