Covid-19 – Balanço de momento: 10,2 milhões de casos, 502 mil mortes e 5,1 milhões de altas

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Por Felipe Costa, compartilhado de Jornal GGN

Em números absolutos, os 20 países mais afetados concentram agora 82% dos casos (de um total de 10.146.971) e 85% das mortes (de um total de 501.940).

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (28-29/6) [1], eis um balanço da situação mundial:




(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados concentram agora 82% dos casos (de um total de 10.146.971) e 85% das mortes (de um total de 501.940) [3]. Os números seguem a escalar, agora a um ritmo que oscila entre 1,6 e 2,1% ao dia (está abaixo de 2,5% desde 8/5). Em termos globais, muitos países já passaram pelo topo da curva e estão a descer o outro lado do morro [4].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 5,4% para 5,1%. A taxa brasileira caiu de 4,7% para 4,3%. (Peru e Chile, os dois outros países da América do Sul que estão no topo da lista, têm taxas de letalidade mais baixas: 3,3% e 2%, respectivamente.)

(C) Nesses 20 países, 4,1 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 49% dos casos. Em escala global, 5,14 milhões de indivíduos já receberam alta.

*

Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

Leia também:  Brasil, 130 mil mortes: Estimativas sobre o número real de óbitos por COVID-19, por Sergio Guedes Reis

[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais. Estou a acompanhar as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Acima de 2 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 1 e 2 milhões – Brasil; (c) Entre 500 mil e 1 milhão – Rússia e Índia; (d) Entre 200 e 500 mil – Reino Unido, Peru, Chile, Espanha, Itália, Irã, México e Paquistão; (e) Entre 100 e 200 mil – França, Turquia, Alemanha, Arábia Saudita, África do Sul, Bangladesh e Canadá; e (f) Entre 90 e 100 mil – Catar.

[3] Os dois percentuais seguem caindo, uma indicação de que a pandemia segue ganhando força em outros lugares. Dois exemplos que ilustram bem essa dinâmica: (a) A China, o primeiro epicentro da pandemia, já saiu da lista dos 20 países mais afetados; e (b) A Austrália, que nos primeiros balanços chegou a integrar essa lista (aqui), está agora na 72ª colocação. Assim é que, embora tenham se acalmado em alguns países, as estatísticas ainda estão a escalar em vários outros. Nas Américas, além de EUA e Brasil, as estatísticas que mais preocupam são as do Peru, Chile, México e, mais recentemente, as da Colômbia. Em compensação, dois dos nossos vizinhos (Paraguai e Uruguai) seguem entre os bons exemplos – ver aqui.

[4] Para uma introdução ao estudo dos padrões de crescimento, ver as duas primeiras partes do artigo ‘Corpos, gentes, epidemias e… dívidas’ (aqui e aqui). Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver a coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado.

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