Covid-19 – Balanço de momento: 290 milhões de casos, 5,44 milhões de mortes e 255 milhões de altas

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Levando em conta as estatísticas obtidas no fim da manhã desta segunda-feira (3/1) [1], eis um rápido balanço da situação mundial.

Por Felipe A. P. L. Costa [*], compartilhado de Jornal GGN




(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 75% dos casos (de um total de 290.319.169) e 76% das mortes (de um total de 5.445.346) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está agora em 1,9%. A taxa brasileira segue em 2,8%. (Outros dois países da América do Sul que seguem no topo da lista têm taxas menores: Argentina, 2,1%; e Colômbia, 2,5%.)https://dd4a38098fdfc9daef574242bcc245ca.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

(C) Nesses 20 países, receberam alta 191 milhões de indivíduos, o que corresponde a 87% dos casos. Em escala global, 255 milhões de indivíduos já receberam alta [4].

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NOTAS.

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[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em nove grupos: (a) Entre 55 e 60 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 34 e 36 milhões – Índia; (c) Entre 22 e 24 milhões – Brasil; (d) Entre 12 e 14 milhões – Reino Unido; (e) Entre 10 e 12 milhões – Rússia e França; (f) Entre 8 e 10 milhões – Turquia; (g) Entre 6 e 8 milhões – Alemanha, Itália, Espanha e Irã; (h) Entre 4 e 6 milhões – Argentina, Colômbia, Indonésia e Polônia; e (i) Entre 2,9 e 4 milhões – México, Ucrânia, África do Sul, Países Baixos e Filipinas.

Analisando em separado as estatísticas (casos e mortes) das últimas quatro semanas, eis como está a situação mundial: (i) em números absolutos, os EUA seguem na liderança, com 6,01 milhões de novos casos; (ii) a lista dos cinco primeiros tem ainda os seguintes países: Reino Unido (2,786 milhões de casos), França (2,334 milhões), Itália (1,219 milhão) e Espanha (1,092 milhão). O Brasil (150,3 mil) está em 26° lugar – esta estatística, no entanto, é uma clara subestimativa; e (iii) a lista dos países com mais mortes segue a ser escabeçada pelos EUA (36,4 mil); em seguida aparecem Rússia (28,46 mil), Polônia (11,92 mil), Alemanha (9,04 mil) e Ucrânia (8,69 mil). O Brasil (3,5 mil) está em 12° lugar.

Em termos macrogeográficos, a Europa (e.g., Reino Unido, França, Itália e Espanha) e a África (e.g., Zimbábue, Zâmbia, Quênia e Moçambique) são as regiões que mais preocupam. Em menor escala, caberia ainda chamar a atenção para certos países da Ásia (e.g., Vietnã), do Oriente Médio (e.g., Líbano, Emirados Árabes Unidos e Líbia) e das Américas (e.g., EUA, Canadá, Argentina, Colômbia, Panamá e República Dominicana).

Relaxamento precoce. Também chama a atenção o fato de que países com elevada cobertura vacinal (e.g., Emirados Árabes Unidos, Portugal e Canadá) estão a registrar escaladas em suas estatísticas, notadamente no número de casos. Um dos fatores a explicar isso seria a interrupção precoce de medidas preventivas (e.g., a suspensão do uso de máscaras e o relaxamento das barreiras sanitárias em portos e aeroportos).

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver qualquer um dos três primeiros volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aquiaquiaquiaqui e aqui).https://dd4a38098fdfc9daef574242bcc245ca.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

[4] Como comentei em ocasiões anteriores, fui levado a promover a seguinte mudança metodológica: as estatísticas de casos e mortes continuam a seguir o painel Mapping 2019-nCov, enquanto as de altas estão agora a seguir o painel Worldometer: Coronavirus.

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