Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está em 1,4%. A taxa brasileira está em 2,3%.
Por Felipe A. P. L. Costa [*], compartilhado de Jornal GGN
Covid-19 – Balanço de momento: 425 milhões de casos, 5,9 milhões de mortes e 351 milhões de altas.
Levando em conta as estatísticas obtidas na manhã desta segunda-feira (21/2) [1], eis um balanço da situação mundial.
(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 74% dos casos (de um total de 424.718.523) e 75% das mortes (de um total de 5.889.150) [3].
(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade está em 1,4%. A taxa brasileira está em 2,3%. (Dois países vizinhos que também estão no topo da lista mostram os seguintes valores: Argentina, 1,4%; e Colômbia, 2,3%.)
(C) Nesses 20 países, receberam alta 259 milhões de indivíduos, o que corresponde a 83% dos casos. Em escala global, 351 milhões de indivíduos já receberam alta [4].
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NOTAS.
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[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).
[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em onze grupos: (a) Entre 75 e 80 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 40 e 45 milhões – Índia; (c) Entre 25 e 30 milhões – Brasil; (d) Entre 20 e 25 milhões – França; (e) Entre 15 e 20 milhões – Reino Unido e Rússia; (f) Entre 12 e 15 milhões – Alemanha, Turquia e Itália; (g) Entre 10 e 12 milhões – Espanha; (h) Entre 8 e 10 milhões – Argentina; (i) 6 e 8 milhões – Irã, Países Baixos e Colômbia; (j) Entre 4 e 6 milhões – Polônia, México, Indonésia, Ucrânia e Japão; e (k) Entre 3,6 e 4 milhões – África do Sul.
Analisando em separado as estatísticas (casos e mortes) das últimas quatro semanas, eis um pequeno resumo da situação mundial: (i) em números absolutos, os EUA seguem na liderança, agora com 7,6 milhões de novos casos; (ii) a lista dos cinco primeiros tem ainda os seguintes países: França (5,6 milhões), Alemanha (4,9), Rússia (4,22) e Brasil (4,16); e (iii) a lista dos países com mais mortes é escabeçada pelos EUA (66 mil); em seguida aparecem Índia (22,3 mil), Brasil (21,2), Rússia (19,1) e México (12,5).
O número de casos está a recuar em muitos países (incluindo o Brasil), em todos os continentes. No entanto, ainda são poucos os países onde as duas estatísticas (casos e mortes) estão a recuar ao mesmo tempo.
[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março de 2020, tanto em escala mundial como nacional, ver qualquer um dos três primeiros volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado, vols. 1-5 (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).
[4] Como comentei em ocasiões anteriores, fui levado a promover a seguinte mudança metodológica: as estatísticas de casos e mortes continuam a seguir o painel Mapping 2019-nCov, enquanto as de altas estão agora a seguir o painel Worldometer: Coronavirus.
