Por Lilian Milena, para Jornal GGN –
Especialistas analisaram as cartas que São Paulo tem em mãos para enfrentar crise da água
A única alternativa para a crise da água na região metropolitana de São Paulo é a apresentação de um plano de contingência altamente restritivo, que não pode ser pensado sem que antes o governo reconheça e decrete estado de emergência. Essa é a avaliação do coordenador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ e consultor do Banco Mundial, Paulo Canedo de Magalhães, convidado do programa Brasilianas.org, exibido segunda-feira (26).
O especialista criticou a ausência “de um entendimento de crise pelas autoridades”, por outro lado, disse não haver mais espaço para a politização do tema, apontando os erros do Estado de São Paulo, por exemplo. “Um plano de contingência deve ser articulado entre os três níveis [federativos], principalmente entre os dois níveis inferiores [Estados e municípios], com cooperação e conhecimento da sociedade”.