Publicado em Brasil 247 –
A pesquisa Datafolha divulgada nesta noite, que excluiu o ex-presidente Lula dos questionários, foi péssima para os três principais candidatos da direita, que representam a agenda do golpe de 2016 e a política econômica de Michel Temer; Jair Bolsonaro, mesmo após a facada, viu sua rejeição aumentar, e cresceu apenas na margem de erro, indo de 22% a 24%; Marina Silva despencou de 16% para 11% e Geraldo Alckmin ficou estagnado nos 9%; no campo progressista, o que já se anuncia é uma disputa ferrenha pela vaga no segundo turno entre Ciro Gomes, que foi de 10% a 13%, e Fernando Haddad, que teve o maior crescimento, passando de 4% a 9% – os dados do petista, no entanto, devem crescer quando ele for percebido pelo conjunto dos eleitores como o candidato de Lula
A fotografia da corrida eleitoral, captada nesta segunda-feira pelo Instituto Datafolha, indica que o próximo presidente da República será Fernando Haddad, do PT, ou Ciro Gomes, do PDT. Isso porque, ao que tudo indica, um dos dois passará para o segundo turno, em que o rival tende a ser Jair Bolsonaro, que concorre pelo PSL e, mesmo após a facada de Juiz de Fora, viu sua rejeição crescer.
O resultado foi péssimo para os três principais candidatos da direita, que representam a agenda do golpe de 2016 e a política econômica de Michel Temer. Bolsonaro cresceu apenas na margem de erro, indo de 22% a 24%. Marina Silva, da Rede, praticamente desapareceu e despencou, caindo de 16% para 11%. O tucano Geraldo Alckmin ficou estagnado nos 9%. Ou seja: o efeito da facada, até agora, parece ser apenas a consolidação de Bolsonaro como o candidato do golpe.
No campo progressista, o que já se anuncia é uma disputa ferrenha pela vaga no segundo turno entre Ciro Gomes, que foi de 10% a 13%, e Fernando Haddad, que teve o maior crescimento, passando de 4% a 9% – os dados do petista, no entanto, devem crescer quando ele for percebido pelo conjunto dos eleitores como o candidato de Lula.
A pesquisa também indica que Ciro venceria Bolsonaro com relativa facilidade, enquanto Haddad também teria condições de superá-lo, embora o quadro atual seja de empate técnico entre os dois. A tendência natural é que todos os candidatos do campo democrático se unam contra a ameaça fascista.