Numa incompetência atroz da base governista na CPMI, a comissão aprovou o depoimento do general Gonçalves Dias, ex-GSI, que foi flagrado sem rumo nas dependências do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Esse general foi nomeado por Lula para assumir o órgão, infestado de bozofascista e comandado por um dos mentores do golpe, general heleno.
Por Palas Atena, compartilhado de Construir Resistência
Hoje “vazou” para a farda de s.paulo o relatório do exército isentando as forças armadas de responsabilidade pelos atos que culminaram no 8 de janeiro e jogando no colo do governo, em particular o GSI, o problema de segurança que possibilitou o ataque dos bozofascistas. O exército, que montou e protegeu as megaestruturas dos acampamentos para que os terroristas ficassem de guarda durante meses até praticarem atentados terroristas e atacarem as sedes dos três poderes, disse que não tem nada a ver com isso. A culpa é do governo Lula.
Essa “versão” vai ao encontro do discurso que os bozofascistas no Congresso querem emplacar na CPMI e podem conseguir porque o presidente da Comissão é um bozofascista declarado e tem feito de tudo para melar a responsabilização do genocida e dos milicos milicianos que estavam (estão) no Executivo.
Os jornais da mídia oligárquica estão estampando manchetes com o resultado do relatório, destacando que o “exército atribui ao governo a responsabilidade pelo 8 de janeiro”. Ou seja, estão produzindo farto material para ser distribuído nos grupos bozofascistas e municiar os deputados e senadores de extrema-direita no Congresso.
A atuação da base governista na CPMI está péssima. Mesmo com maioria, não consegue emparedar os reais culpados pelo golpe e terrorismo que culminaram no 8 de janeiro. O governo Lula tem levado a questão militar na maciota, fingindo que não há corvos sendo criados no ministério da defesa e no alto comando. Pelo jeito, eles já sacaram os olhos do governo tamanha a cegueira sobre o que está acontecendo.
Palas Atena é pseudônimo. Foi mantida sua grafia original, que coloca os nomes próprios em letra minúscula. Nem o editor do Construir Resistência conhece a verdadeira identidade da escriba. Seus textos são obtidos diretamente do Facebook.