Acertou quem disse que é do elemento que ocupa indevidamente a presidência da República
Por Simão Zygband, compartilhado de Construir Resistência
“Muitas [vítimas] tinham alguma comorbidade. Então, a Covid apenas encurtou a vida delas por alguns dias ou algumas semanas”. Esta frase não poderia ter sido proferida senão pela boca daquele elemento que ocupa indevidamente a presidência da República. Ela ocorreu no dia 8 de setembro, em entrevista dada para Markus Haintz e Vicky Richter, ambos ligados ao movimento negacionista Querdenken, de extrema-direita da Alemanha.
Os números de mortos pela Covid no Brasil são assustadores e ultrapassam as 620 mil pessoas. Muito improvável que tenha apenas encurtado o tempo de vida de “muitas vítimas”.
A conversa não foi divulgada anteriormente pelo militar reformado em suas redes sociais.
Nesta semana, o conteúdo foi publicado por Markus Haintz no Youtube. “Uma pessoa na UTI por Covid custa R$ 2.000 por dia. Uma pessoa numa UTI com outras doenças custa R$ 1.000. Então quando uma pessoa mais humilde vai no hospital ela é levada para a UTI porque os hospitais vão ganhar mais dinheiro, então tem uma supernotificação. Isso aconteceu. O número de mortes no Brasil foi superdimensionado”, afirmou o elemento sobre os números da pandemia no Brasil.
Aparentemente nada mais surpreende saindo da boca de um nazifascista como o dito cujo, que se vitimiza em hospital por uma suposta interrupção intestinal, torrando uma diária hospitalar de R$ 5.355,98, ou cinco salários mínimos.
Em junho do ano passado, o capitão reformado afirmou que “a gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”. Em abril, disse: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”
Nazista
O professor da UFRJ, Michel Gherman, sempre afirmou que o dito cujo é um nazista. Quando digo que ele é nazista, falo em uma gramática nazista. Ele é leal a sua tribo. E a tribo tem cor, sotaque e religião. Se engana quem pensa que ele não vai a Bahia apenas por ser #vagabundo. Ele quer apontar que a vida que importa é a de brancos de Santa Catarina, a sua tribo”, analisa ele.
“Os baianos , negros, os nordestinos que morram. Que morram na lama. A ida dele a um parque de diversões é sintomática, a destruição na Bahia não merece solidariedade, mas comemoração. Nossa tribo está bem. É o que ele diz.
Quem ainda espera empatia dele não entendeu nada. Um nazista. E nazistas não tem”, finaliza o professor.
Foto reproduzida do Youtube