Por Luiz Antonio Simas, Facebook –
Os índios Mossoró, da tribo Cariri, viviam no século XVIII às margens do Rio Apodi, no interior do Rio Grande do Norte. Fisicamente fortes, eram bons caçadores, atacavam o gado trazido pelos colonizadores para a região e enchiam o bucho de carne assada ou chamuscada.
Gostavam de dormir no chão, desprezando a rede de algodão e a esteira, que lhes parecia coisa de frescos. Os homens passavam os dias caçando, pescando e colhendo mel de abelhas.
As mulheres eram oleiras, plantavam e faziam a colheita. O chefe da tribo recebia a denominação de Baraúna – cabia a ele o comando das festas que duravam enquanto durasse a lua nova. Bebia, o cacique Baraúna, quantidades monumentais de vinho feito com frutos e raízes.Só podia tomar decisões importantes e reconhecidas pela comunidade se estivesse inteiramente de porre.No local onde em mil setecentos e varadas habitavam os índios, surgiu a cidade de Mossoró, hoje a maior do interior do Rio Grande do Norte.
Eu desconfio que foi o cacique Baraúna que, inteiramente de porre, teve a ideia, imitada até na Grécia, de investir nessa decoração singela de Natal que a cada ano se repete.