Washington Luiz de Araújo, jornalista –
Vários amigos têm ou já tiveram cotas da Bancoop para aquisição de um apartamento pela Cooperativa dos Bancários. Alguns adquiriram apartamento, outros não, como foi o caso de Marisa Letícia Lula da Silva, esposa de Lula falecida recentemente. Portanto, estou mais do que versado nesta história do triplex e é uma pauta simples, mas não querem que ela seja. Querem bagunçar a cabeça das pessoas, usando de má fé. Má fé múltipla.
No caso da família Silva, a aquisição desta cota tornou-se um inferno kafkiano. Nunca foi escondida a existência desta cota, que poderia ou não se transformar na propriedade de um apartamento. Acontece que no caso da família de Lula não houve a configuração da compra. Mas, depois da “lavada a jato” que Lula deu em Moro, para continuar batendo na mesma tecla, da má fé, a chamada grande imprensa destaca hoje, que o triplex blá, blá, blá, blá e… blá.
Em nota do site do Instituto Lula, de 30 de janeiro de 2016 (lá se vão quase um ano e meio), sob o título “Os documentos do Guarujá: desmontando a farsa”, é explicada toda a situação e apresentado documentos.
Vejam um trecho: “Maio de 2005 a setembro de 2009: Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS. Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora”.
Portanto, quando Lula disse ao juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que o apartamento (assunto) era com a Marisa, estava dizendo o que está nessa nota (http://www.institutolula.org/documentos-do-guaruja-desmontando-a-farsa) e que toda a grande imprensa, o Ministério Público, Polícia Federal e Sérgio Moro, a torcida do Flamengo, do Cornthians, do Bangu e do Juventus da rua Javary sabem: a cota estava em nome de Marisa Letícia, mas a família não adquiriu o tal do triplex. Cáspita!”
No mais é má fé. Eu teria vergonha, como jornalista, de continuar com esta ladainha em manchetes garrafais. Mas como a vergonha não foi a herança maior deixada para muitos….