Por Washington Luiz de Araújo, jornalista –
Dia 03 de maio completo 59 anos. Nasci sob uma democracia, vivi minha infância e parte da minha juventude sob a ditadura militar. Recentemente, um outro golpe me faz viver sobre o autoritarismo.
Muito tempo se passou, nem percebi direito, principalmente depois dos 40 anos. E de 1980 para cá venho acompanhando a trajetória do líder Luiz Inácio Lula da Silva. Desde sempre perseguido, Lula retribuiu com conquistas sociais, com solidariedade, com muita luta, tirando o país do mapa da fome, inserindo-o no mapa do desenvolvimento econômico e social.
É este Lula que me levará a Curitiba no dia 03 de maio. Pois é, no dia do meu aniversário estarei na rua, retribuindo minimamente o que o meu líder fez por mim, pelo povo brasileiro.
A nós, perante este golpe jurídico-midiático-parlamentar só nos resta ir para a rua. Não nos desanimemos. Cabeça erguida. Sabemos que só somos combatidos, de forma até covarde, porque preocupamos a elite. Preocupamos aqueles que não querem ver o pobre ascender socialmente. E é por ele que estaremos nas ruas. Defendendo Lula estaremos defendendo a classe operária, que, muitas vezes, não percebe quem é o seu inimigo.
Temo companheiros valorosos que percebem e que estão indo às ruas, mais e mais. Jovens que nunca tinham vivido uma ditadura, meia idade como eu que não a percebeu de todo e mais velhos, que sofreram e lutaram por uma justiça plena.
A hora é essa. Dia 03 de maio, no meu aniversário, ganharei o presente de estar ao lado de companheiros, lutando por Lula, pelo povo, contra ditadura, de novo.