Compartilhado de Projeto Colabora –
Por José Eustáquio Diniz Alves | ODS 3 • Publicada em 4 de outubro de 2020 – 11:36 • Atualizada em 6 de outubro de 2020 – 13:31
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O mundo enfrenta uma doença sistêmica e persistente. As primeiras infecções pelo novo coronavírus ocorreram ainda em dezembro de 2019, mas só em janeiro de 2020 a doença ganhou o nome de covid-19. Apenas no dia 11 de março a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu o surto do SARS-CoV-2 como uma pandemia. Nove meses depois, a doença já infectou 35 milhões de pessoas e engendrou mais de 1 milhão de vítimas fatais. Nem o presidente dos Estados Unidos ficou imune, pois foi hospitalizado para o tratamento da doença em plena campanha eleitoral americana. A ironia é que Donald Trump minimizou sistematicamente os perigos da pandemia, desprezou o uso das máscaras faciais e elogiou supostas curas milagrosas.
Estudo recente revelou a participação do presidente americano na disseminação de informações falsas sobre o coronavírus. A Universidade Cornell, no estado de Nova York, avaliou 38 milhões de reportagens em inglês do mundo todo, publicadas entre 1º de janeiro e 26 de maio e, em mais de 522 mil desses artigos, foram disseminadas informações incorretas sobre o coronavírus. Trump foi mencionado em 38% dos casos de desinformação. Os pesquisadores chegaram à conclusão que “o presidente dos EUA foi provavelmente o maior impulsionador da desinformação em torno da covid-19″. O fato é que é impossível combater a propagação do coronavírus sem medidas sanitárias preventivas e sem um rastreamento científico de forma universal. Não há alternativa na base do obscurantismo.
Artigo da economista italiana Mariana Mazzucato e colegas, no Project Syndicate (01/10/2020), com o sugestivo título “Como acabar com a pandemia neste ano”, argumenta que “uma estratégia industrial e de coordenação liderada pelo governo para conseguir testes universais poderia encerrar a crise em questão de meses”. Os autores dizem que o mundo não deve ignorar outras opções enquanto aguarda uma vacina segura e efetiva contra a Covid-19 (o que ainda vai demorar um pouco). O artigo apresenta uma informação desconcertante, pois o número de testes necessários globalmente ao longo de um ano para fornecer um regime de exames semanais seria equivalente a menos da metade do número de latas de refrigerante consumidas anualmente. Ou seja, se o mundo trocasse os refrigerantes por testes, a covid-19 seria controlada rapidamente.
Evidentemente, não seria fácil e nem há clima propício na governança global para adotar rapidamente uma estratégia de tal dimensão. Infelizmente, o mundo não tem conseguido controlar o novo coronavírus, já que o SARS-CoV-2 avança, quase sem resistência, pelas fronteiras internacionais. No mundo, o montante de pessoas infectadas continua aumentando e o volume diário de mortes se mantém em um platô elevado. No Brasil, o pico de casos e de óbitos já passou. Todavia, o ritmo da queda no território nacional tem sido lento e instável e o futuro incerto.
O panorama nacional
Os dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde registraram 4.906.883 pessoas infectadas e 145.987 vidas perdidas, no dia 03 de outubro, com uma taxa de letalidade de 3%. Foram 26.310 novos casos e 599 óbitos em 24 horas.
Na 39ª semana epidemiológica (SE), de 20 a 26 de setembro, a média diária de pessoas infectadas foi de 27,1 mil casos (variação relativa de 0,6% ao dia) e a média diária de vidas perdidas foi de 696 óbitos (variação relativa de 0,5% ao dia). Na 40ª SE (de 27/09 a 03/10) a média diária foi de 27 mil casos (variação relativa de 0,56% ao dia) e a média diária de mortes foi de 654 óbitos (variação relativa de 0,46% ao dia). Portanto, nas duas últimas semanas houve quase estabilidade dos números da covid-19 no Brasil.
Leia mais
O gráfico abaixo mostra os valores diários das variações dos casos da covid-19 no Brasil nas 14 quinzenas de 01 de março a 30 de setembro. Nota-se que, na quinzena de 01 a 15 de março, houve uma média diária de 13 casos, com variação relativa de 36% ao dia. Na quinzena seguinte houve 345 casos diários, com variação relativa de 24% ao dia. Na quinzena 01 a 15 de abril a média foi de 1.507, com variação percentual de 11,3% ao dia. Nestas 3 quinzenas o número absoluto de casos cresceu rapidamente, mas o valor relativo diminuiu significativamente. No final do semestre, na quinzena de 16 a 30 de junho, a variação absoluta média foi de 34,3 mil casos a cada 24 horas e a variação relativa caiu para 3,1% ao dia.
O pico da variação absoluta aconteceu na quinzena de 01 a 15 de agosto, com a média de 43,6 mil casos diários e uma variação relativa de 1,5% ao dia. Nas quinzenas seguintes, os números de casos diminuíram, sendo que na quinzena de 16 a 30 de setembro a média diária foi de 28,6 mil casos, com uma variação relativa de somente 0,6% ao dia. Desta forma, o crescimento percentual do número acumulado de casos já está abaixo de 1% ao dia, porém, ainda gera números absolutos preocupantes.
O gráfico abaixo mostra os valores diários das variações dos óbitos no Brasil nas 13 quinzenas de 16 de março a 30 de setembro. Nota-se que, na quinzena de 16 a 31 de março, houve uma média diária de 13 óbitos, com variação relativa de 46% ao dia. Na quinzena seguinte houve 102 óbitos diários, com variação relativa de 16% ao dia. Na quinzena 16 a 30 de abril a média foi de 260 vidas perdidas, com variação percentual de 8,5% ao dia. O pico da variação absoluta aconteceu na quinzena de 16 a 31 de julho, com a média de 1.069 óbitos diários e uma variação relativa de 1,3% ao dia. Nas quinzenas seguintes, os números de vítimas fatais diminuíram, sendo que na quinzena de 16 a 30 de setembro a média diária foi de 722 óbitos, com uma variação relativa de somente 0,5% ao dia. Da mesma forma, o crescimento percentual do número acumulado de óbitos já está abaixo de 1% ao dia, mas ainda gera números absolutos elevados.
Os dados acima indicam que o volume de casos e de mortes apresentam tendência de queda, mas ainda permanecem em alto patamar. Em números acumulados, o Brasil é o terceiro país no ranking global de casos (atrás apenas dos EUA e da Índia) e o segundo lugar no ranking de vítimas fatais (atrás apenas dos EUA). Em termos de coeficiente de mortalidade o Brasil com 689 óbitos por milhão de habitantes está atrás apenas do Peru (987 óbitos por milhão) e da Bélgica (865 óbitos por milhão de habitantes).
Mas a pandemia atinge de maneira diferenciada as 5 grandes regiões brasileiras. Os maiores números absolutos estão, evidentemente, na região Sudeste, pois é a região com 42% da população nacional. Mas o Sudeste possui o menor coeficiente de incidência (19,3 mil casos por milhão), mas o terceiro coeficiente de mortalidade (742 óbitos por milhão). O estado de São Paulo ultrapassou 1 milhão de casos no dia 03/10.
A região Sul tem o segundo menor coeficiente de incidência (20 mil casos por milhão) e o menor coeficiente de mortalidade (408 óbitos por milhão). A região Norte tem o maior coeficiente de mortalidade (811 óbitos por milhão de habitantes).
O panorama global
O mundo já ultrapassou o montante de 35 milhões de pessoas infectadas e 1.037.500 mortes no dia 03 de outubro, com uma taxa de letalidade de 3%.
O gráfico abaixo mostra a evolução dos valores diários dos casos da covid-19 no mundo nas 14 quinzenas de 01 de março a 30 de setembro. Nota-se que, na quinzena de 01 a 15 de março, houve uma média diária de 5,5 mil casos, com variação relativa de 4,6% ao dia. Na quinzena 16 a 31 de março, o número de casos deu um salto para 43 mil e a variação relativa também subiu para 11% ao dia. O primeiro semestre terminou com 162 mil casos na quinzena 16 a 30 de junho (com variação relativa de 1,8% ao dia). Na quinzena 01-15 de agosto a variação absoluta foi de 259 mil e a relativa de 1,2% ao dia. A quinzena seguinte foi a única que apresentou declínio. Mas em setembro os números absolutos continuaram subindo e atingiram 292 mil na quinzena 16-30/09 (com variação relativa de 0,9% ao dia). Nos 3 primeiros dias de outubro o número diário de pessoas infectadas ultrapassou 300 mil casos, indicando que o mundo ainda não atingiu o pico da curva epidemiológica de morbidade.
O gráfico abaixo mostra a evolução do número diário de óbitos no mundo nas 14 quinzenas de 01 de março a 30 de setembro. Na quinzena de 01 a 15 de março, houve uma média diária de 239 óbitos, com variação relativa de 5,4% ao dia. Na quinzena seguinte houve 2,4 mil óbitos diários, com pico da variação relativa em 13% ao dia. Nas quinzenas seguintes a variação relativa diminuiu, enquanto a variação absoluta atingiu o pico na quinzena 01-15 de abril com 6.566 óbitos diários (7,2% ao dia). Os números absolutos caíram até 4.304 óbitos diários na quinzena 01 a 15 de junho (1,1% ao dia), mas voltaram a subir até 5.878 óbitos na quinzena 01-15 de agosto (0,7% ao dia). Nas quinzenas seguintes os números diminuíram e ficaram em 5.048 óbitos diários na quinzena 16 a 30 de setembro (0,5% ao dia). Tudo indica que o número diário de vidas perdidas no mundo continuará em torno de 5 mil óbitos durante o mês de outubro de 2020.
A pandemia já atingiu mais de 210 países e territórios com mais de 35 milhões de casos e mais de 1 milhão de vítimas fatais. No dia 01 de março, havia somente 1 país com mais de 10 mil casos confirmados de Covid-19 (a China) e havia 5 países com valores entre 1 mil e 10 mil casos (Irã, Coreia do Sul, França, Espanha, Alemanha e EUA). No dia 01 de abril já havia 50 países com mais de 1 mil casos, sendo 36 países com números entre 1 mil e 10 mil casos, 11 países com números entre 10 mil e 100 mil e 3 países com mais de 100 mil casos. Estes números aumentaram nos meses seguintes e no dia 01 de agosto já havia 146 países com mais de 1 mil casos sendo 69 entre 1 mil e 10 mil casos, 52 países entre 10 e 100 mil casos e 25 países com mais de 100 mil casos. Estes números passaram para 166 países com mais 1 mil casos, sendo 38 países com mais de 100 mil casos.
Com mais de 1 milhão de casos apenas EUA, Brasil, Índia e Rússia. Em número acumulado de mortes, quatro países são destaques: os EUA com mais de 200 mil vidas perdidas, o Brasil com quase 150 mil óbitos, a Índia que acaba de ultrapassar 100 mil óbitos e o México com quase 80 mil vítimas fatais.
Alguns países da América Latina são os mais afetados pela pandemia
A América Latina é a região mais afetada pela pandemia da covid-19, pois, com 8,4% da população mundial, possui cerca de 40% do montante global de vidas perdidas para o novo coronavírus. Entre os nove países da comunidade internacional com maior número de pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2, cinco são da América Latina (Brasil, Colômbia, Peru, Argentina e México). O Chile é o 6º país da ALC mais afetado.
Analisando a situação destas seis nações latino-americanas do topo do ranking internacional, o gráfico abaixo, do jornal Financial Times, apresenta a média móvel de 7 dias do número acumulado de casos nos respectivos países. Nota-se, o Brasil tem com quase 5 milhões de pessoas infectadas, Colômbia, Peru, Argentina e México em torno de 800 mil e Chile com pouco menos de 500 mil casos.
O gráfico abaixo apresenta a média móvel de 7 dias do número de casos diários nos respectivos países. Observa-se que o Brasil apresenta uma média de 27 mil novos casos, a Argentina 12 mil novos casos, Colômbia com cerca de 6 mil novos casos, o México e o Peru com média próxima de 4 mil novos casos e o Chile com média pouco abaixo de 2 mil novos casos. Cabe ressaltar que o Brasil sempre apresentou números mais altos. O Chile chegou a ficar em segundo lugar, mas agora está em 6º lugar entre os países do ranking. Já a Argentina que tinha os menores valores, subiu para o segundo lugar, embora tenha uma população menor do que a Colômbia e o México.
O gráfico abaixo apresenta a média móvel de 7 dias do número de casos diários considerando o peso demográfico dos 6 países. Constata-se que a Argentina, que tinha os menores coeficientes, passou a apresentar os maiores valores nas últimas semanas. Brasil, Colômbia e Peru apresentam coeficientes de incidência semelhantes de novos casos. O Chile – que já ocupou o primeiro lugar – agora está em 5º lugar entre os 6 países latino-americanos. O México atualmente está em 6º lugar em número de novos casos por milhão de habitantes.
Analisando o quadro da mortalidade, verifica-se que, em termos acumulados, o Brasil – com quase 150 mil vítimas fatais – ocupa o primeiro lugar entre os países latino-americanos. O México – com cerca de 80 mil vidas perdidas – ocupa o segundo lugar. Seguem Peru e Colômbia – com algo em torno de 30 mil óbitos acumulados. A Argentina, que durante todo o período, tinha os menores números entre os 6 países em questão, assumiu o segundo lugar com pouco mais de 20 mil mortes (no dia 01/10 a Argentina incluiu mais de 3 mil mortes anteriores que foram reclassificadas para covid-19). O Chile vem em 6º lugar com 13 mil óbitos acumulados desde o início da pandemia.
O gráfico abaixo apresenta a média móvel de 7 dias do número de óbitos diários nos respectivos países. Observa-se que o Brasil continua apresentando o maior volume de vidas perdidas e a Argentina, que tinha os menores valores, ultrapassou o México e agora ocupa o 2º lugar, com o México em 3º lugar. A Colômbia está em 4º lugar, o Peru em 5º lugar e o Chile em 6º lugar.
O gráfico abaixo apresenta a média móvel de 7 dias do número de óbitos diários considerando o peso demográfico dos 6 países. Verifica-se que a Argentina, que tinha os menores coeficientes, passou a apresentar os maiores valores nas últimas semanas. Os outros 5 países estão mais ou menos empatados em segundo lugar, sendo que o Chile e o Peru que já tiveram os maiores coeficiente agora apresentam os menores coeficientes de mortalidade, quando se considera os óbitos diários.
A tabela abaixo sintetiza a situação dos 6 países latino-americanos e do mundo, em termos de números acumulados até o dia 03 de outubro de 2020 e também os coeficientes ponderados pela dimensão demográfica. Percebe-se que os 6 países da América Latina possuem coeficientes de incidência e de mortalidade bem acima da média mundial. O Peru é o país mais impactado pela pandemia com coeficiente de incidência de 24.934 casos por milhão de habitantes e coeficiente de mortalidade de 987 óbitos por milhão. O Chile tem o 2º coeficiente de incidência (24.453 casos por milhão) e o 3º coeficiente de mortalidade (674 óbitos por milhão). Há que se considerar que o Chile e o Peru foram os dois países da América Latina com maior proporção de testes realizados.
O México possui o menor coeficiente de incidência (5.825 casos por milhão), mas também é o país que possui a menor proporção de testes. Tudo indica que o número de casos no México está subestimado, pois a taxa de letalidade é alta e destoa bastante dos demais países e da média mundial. A Colômbia e a Argentina estão em situação intermediária. O Brasil tem o terceiro maior coeficiente de incidência (23.172 casos por milhão) e o segundo maior coeficiente de mortalidade (689 óbitos por milhão).
Desde o início do mês de abril, estamos analisando aqui no Diário da Covid-19, neste espaço do #Colabora, os dados nacionais e internacionais da pandemia e temos chamado a atenção para a gravidade da doença. Fizemos diversas entrevistas com especialistas dos maiores países da América Latina.
No artigo dedicado ao país da Mafalda – “Argentina tenta atravessar o pico da pandemia” (19/05/2020) – mostramos que, até aquele momento, a Argentina estava tendo sucesso no controle da pandemia, mas existiam sinais preocupantes de propagação do vírus. De fato, nossos Hermanos do Sul contiveram a explosão do novo coronavírus durante os primeiros três meses, mas os números mais recentes mostram que a Argentina passou a liderar o montante diário de casos e de óbitos, embora ainda possua volumes acumulados bem abaixo dos volumes proporcionais apresentados pelo Peru, Brasil e Chile.
No artigo dedicado ao país de Pablo Neruda – “Chile vive sua pior semana da pandemia” (23/05/2020) – indicamos que o Chile já vivia uma situação crítica, fato que, infelizmente, se confirmou nas semanas seguintes. Todavia, se os coeficientes de incidência e mortalidade do Chile estão entre os mais altos do continente, os números diários já caíram bastante. Ou seja, a dinâmica da pandemia na Argentina e no Chile se diferencia pelo fato que a covid-19 cresceu rápido e depois caiu no Chile, enquanto na Argentina a covid-19 cresceu lentamente no começo e se acelerou posteriormente, estando na liderança dos números diários atualmente.
No país dos Incas – “Peru e Brasil irmanados na dificuldade” (21/05/2020) – ressaltamos os desafios comuns que Brasil e Peru estavam passando. A situação já era difícil em maio e piorou ainda mais em junho e julho. O resultado é que os dois países – juntamente com a Bélgica – são as três nações com maiores coeficientes de mortalidade do mundo.
No país de Gabriel Garcia Marques – “Colômbia ultrapassa a marca dos mil casos diários” (29/05/2020) – destacamos que os números baixos da pandemia na Colômbia, até aquele momento, não eram uma garantia de sucesso no controle da covid-19. Chamamos a atenção para a possibilidade de um descontrole do surto pandêmico, o que, infelizmente, se confirmou.
No país dos Astecas – “México se aproxima do Brasil e dos EUA em número de casos e óbitos diários” (01/06/2020) – evidenciamos que o México já caminhava para uma situação grave naquele momento e de fato passou a ser o terceiro país com maior número de vidas perdidas, sendo, posteriormente, ultrapassado pela Índia. Atualmente, o México está em 4º lugar no número acumulado de mortes pela covid-19.
A pandemia do SARS-CoV-2 é um fato absolutamente novo no mundo e ninguém foi capaz de antever os rumos precisos do desenrolar da doença. Mesmo hoje, que o nosso conhecimento é bem maior, continua sendo impossível estimar com detalhes a dinâmica do surto pandêmico nos próximos meses. Retratos do momento são importantes, mas estamos vivenciando um filme de longa-metragem e o que não faltam são surpresas e incertezas. A fita está rodando, o inimigo está solto e pouco sabemos sobre as novas cenas que serão projetadas.
Frase do dia 04 de outubro de 2020
“Como sempre, o urgente não deixa tempo pro importante”
Mafalda
Homenagem a Joaquín Salvador Lavado Tejón – Quino (17/07/1932 – 30/09/2020)
Referências:
Financial Times. Coronavirus tracked: the latest figures as countries start to reopen. The FT analyses the scale of outbreaks and the number of deaths around the world
https://www.ft.com/content/a2901ce8-5eb7-4633-b89c-cbdf5b386938
ALVES, JED. Diário da Covid-19: Argentina tenta atravessar o pico, #Colabora, 19/05/2020
https://projetocolabora.com.br/ods3/argentina-tenta-atravessar-o-pico-da-covid-19/
ALVES, JED. Diário da Covid-19: Chile vive sua pior semana da pandemia, #Colabora, 23/05/2020
https://projetocolabora.com.br/ods3/chile-vive-sua-pior-semana-da-pandemia/
ALVES, JED. Diário da Covid-19: Peru e Brasil irmanados na dificuldade, #Colabora, 21/05/2020
https://projetocolabora.com.br/ods3/peru-e-brasil-irmanados-na-dificuldade/
ALVES, JED. Diário da Covid-19: Colômbia ultrapassa a marca dos mil casos diários, #Colabora, 29/05/2020
https://projetocolabora.com.br/ods3/colombia-ultrapassa-a-marca-dos-mil-mil-casos-diarios/
ALVES, JED. Diário da Covid-19: México se aproxima do Brasil e dos EUA em número de casos e óbitos diários, #Colabora, 01/06/2020