Por Pedro Oliveira, WhatsApp
Andei estudando e consegui, assim, estabelecer a diferença entre divergência política e divergência moral, no campo da consciência social.
Primeiramente, procurarei fazer uma diferenciação entre política e moral.
Vou tentar!
A Política é a ciência da governança de um Estado (ou Nação) e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego “politiká”, uma derivação de polis que designa aquilo que é público.
O significado de política é muito abrangente e está, em geral, relacionado com aquilo que diz respeito ao espaço público.
Já a Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. Etimologicamente, o termo moral tem origem no latim “morales”, cujo significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada, em regra, com os bons costumes.
Dito isso, tomo a iniciativa, agora, de tentar explicar as razões que me levam a divergir, veementemente, de alguém que diz e propala as seguintes atrocidades:
1. que a mulher deve ganhar menos porque engravida;
2. que filho ser gay se dá por falta de porrada dos pais;
3. que não corre o risco de ter uma nora negra pois os filhos foram muito bem educados;
4. que não aceitaria ser operado por um médico cotista;
5. que o erro da ditadura foi torturar, ao invés de matar;
6. que concorda com o assassinato de outras pessoas, independente de quem essas pessoas sejam …..
Assim, entendo eu, a divergência não é política. A divergência é estritamente moral!
Seria muito bom que o “povo” não se esquecesse que a vida é implacável. Num momento qualquer nesta jornada, um de nós, ou alguém a quem muito amamos, poderá estar inserido num desses mandamentos moralmente absurdos.
Que possamos refletir sobre os valores morais.
Esse é o lado maravilhoso de um regime democrático.