Por Mario Marona, jornalista –
Uma longa pergunta de difícil resposta, e uma menor, de re sposta simples: que tal possuir ou dirigir um jornal e ver uma de suas repórteres ser chamada de piranha numa CPI, assistir à reprodução da calúnia pelo deputado que é filho do presidente, mas sentir-se obrigado a limitar sua reação apenas a um texto de desagravo à sua funcionária, porque fazer mais do que isso – como uma campanha para retirar do poder governantes tão antidemocráticos, fascistas e indecorosos — prejudicaria a agenda econômica neoliberal que este mesmo governo adota e que você, empresário de comunicação, apoia integralmente?
Como era fácil quando o objetivo era derrubar um governo antineoliberal e democrático, não é verdade?