Por Adriana do Amaral, compartilhado de seu Blog
Para mim, Dilma Rousseff é uma mulher admirável, uma das principais personalidades mundiais.
A história ainda não a honrou.
Por que escrevo isso?
Num passado não muito remoto, eu me lembro de falar e repetir: Dilma Rousseff será uma das mulheres mais importante da atualidade.
Mas, os desafetos da ex-presidenta do Brasil eram em maior número nos debates.
Principalmente, os chamados técnicos de ensino superior.
Em breve, se as previsões se confirmarem, Dilma estará no foco do mundo econômico novamente. Protagonista mais uma vez.
Admira-me o seu passado de luta, as suas conquistas pessoais e profissionais, a sua lida na política, o seu engajamento, a sua resiliência. Sobretudo, com que postura conseguiu driblar a misoginia sofrida!
Nunca vou me esquecer quando a primeira mulher tornou-se presidenta da Brasil, em 2021. A reeleição, quatro anos depois, foi mais polêmica. Em 2016, o impeachment sofrido numa manobra política que, sabemos, #foigolpe.
Nunca me esquecerei do “espetáculo midiático” quando da votação do impedimento. “Por Deus”, “Pela minha família”, “Pelo Brasil”…
Na minha memória permanece a descida da ex-presidenta da rampa do Planalto, acompanhada por mulheres e recebendo flores! Quanta dignidade. Tanta sororidade.
Foto: Reprodução
Leio hoje, com grata surpresa, que Dilma aceitou ser presidenta do Banco Brics. Ela liderará as negociações com o seleto grupo dos chamados “emergentes”: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não há nome melhor.
A sustentabilidade, acredito, passa pelas decisões tomadas por esse bloco, muitas vezes ignorado, tantas vezes controverso. Prevejo muitos ataques, novamente aquelas fotos distorcidas, ângulos manipulados pelo olhar excludente que insiste em apontar defeitos na belíssima mulher de 75 anos. Um exemplo para mim.
Boa-sorte, companheira!