Do professor Luis Felipe Miguel sobre um “esquecimento” do “jornalismo profissional”

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Ontem, o GGN publicou reportagem intitulada “Lewandowski confirma autenticidade das mensagens obtidas pela VazaJato“.

O ministro do STF atendeu ao pedido da defesa de Lula, que desejava ter acesso às mensagens hackeadas do celular da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.




E, de quebra, informou que a perícia atestou “a integridade do material periciado” – ou seja, que elas são verdadeiras.

Eu gostaria de entender como as redações da grande imprensa justificam sua decisão de não noticiar o fato.

Trata-se de uma vitória importante da defesa, que fortalece sua estratégia de exigir a anulação de todos os julgamentos farsescos realizados por Moro e seus cúmplices.

Trata-se do caso judicial mais importante do Brasil em décadas, com implicações óbvias para a política nacional.

E trata-se da confirmação oficial, pela maior corte de justiça do país, de que o Brasil foi vítima de uma conspiração contra a democracia.

Tudo isso sob o silêncio ensurdecedor da mídia.

Não existe impeachment para a imprensa, mas ela também comete seus crimes de responsabilidade.

Enquanto isso, a Folha – que não noticiou a vitória da defesa de Lula nem no impresso, nem na internet – diz que é para usar amarelo pela democracia…

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