Thomas de Toledo, professor, no Facebook
A doença é um ótimo negócio no capitalismo e a coisa funciona assim. A Bayer compra a Monsanto, formando um truste. A parte Monsanto joga veneno nas frutas, verduras, legumes e cereais. As pessoas consomem e ficam doentes. Aí entra a Bayer com o remédio. Ela não cura, mas a prolonga o tratamento para ganhar mais.
Como tem patentes e monopoliza o mercado, ela coloca o preço que quiser. Da mesma forma que a agricultura com veneno é subsidiada pelo governo, o sistema público de saúde também pagará pelo tratamento.
O político bancado por essas empresas trabalha para tirar as restrições ao veneno e para encarecer o custo dos orgânicos. Com aumento no número de doentes, ele promete construir hospitais. O povo vota e ele trabalha para as empresas.
Assim, o Estado gira essa roda de envenenamento, doença, político vendido. Quem paga para ficar doente e depois ser tratado é o próprio cidadão. Coisas do capitalismo. Para vencer isto, há três formas: vai pra Cuba, vira hippie ou luta pelos orgânicos, pela quebra de patentes, pelo desenvolvimento da ciência e por um SUS público e de qualidade.