Por Moisés Mendes –
Vão surgindo aos poucos algumas informações esparsas sobre a morte do miliciano. Um detalhe comprova que o assassinato foi coisa de profissionais, e não de pistoleiros que gastam munição à vontade em execuções cinematográficas.
Imaginavam que Adriano da Nóbrega tivesse sido morto com uma saraivada de balas de metralhadora e que seu corpo tenha sido todo furado.
Nada disso. O homem tombou e morreu ali mesmo com apenas dois tiros certeiros do Bope baiano.
Por que não cercaram o sítio e esgotaram todas as possibilidades de negociação e rendição, mesmo que o miliciano possa ter reagido antes?
Porque confiavam que alguém, com apenas dois tiros, faria o serviço. Só dois tiros. Fácil como num videogame.