E a senhora empertigada dos Jardins ganhou a batalha

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Redação – Quando no governo legítimo Dilma foi instituído que o trabalho empreendidos pelas empregadas domésticas teria que ser registrado na carteira profissional de trabalho, a parte da classe média, aquela metida a besta, se revoltou. “O mundo está perdido. Onde já se viu, minha empregada ter carteira registrada? E ainda quer fazer universidade”, vociferou uma empertigada senhora dos Jardins, em São Paulo, a um motorista de táxi amigo do blogue. Este respondeu que a moça que trabalhava em sua casa tinha registro em carteira e que achava isso mais do que justo. A senhora pediu para que o táxi parasse. Pagou a corrida e saiu esbravejando. Deve ter pensado: “O mundo está perdido mesmo, onde já se viu motorista de táxi ter empregada doméstica e ainda registrá-la?”

Pois bem, o mundo não está mais perdido para a senhora empertigada dos Jardins, mas está para a maioria dos trabalhadores brasileiros, sim.




Ela ganhou. Não só com o fato de não precisar registrar a trabalhadora de sua casa, como verá, a partir de agora, a grande maioria dos trabalhadores serem terceirizados. Uma forma de escravidão sem utilizar o nome.

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