Você que não tem dezenas, centenas ou milhares de milhares de reais para doar a políticos em campanha, é um cidadão de segunda classe. Enquanto não adotarmos financiamento público de campanhas eleitorais não haverá democracia no Brasil.O que há hoje é uma “dinheirocracia”
Em um plebiscito, com campanha explicativa adequada, financiamento público de campanhas seria invencível. É possível provar que é o caminho Os argumentos favoráveis ao financiamento publico total de campanhas eleitorais são esmagadores. Se tiverem chance de ser expostos, claro se fosse perguntado ao povo se os bancos doam dinheiro a políticos por amor à democracia, financiamento público de campanhas seria adotado com financiamento público de campanhas eleitorais, uma eleição presidencial em 2º turno que custou R$ 550 bi sairia por uns 10% desse valor.
Não precisamos de programas eleitorais cinematográficos e recheados de ataques entre candidatos.Um bom orador proferindo propostas bastaria. O País está sendo passado a limpo no que tange a corrupção, mas sem acabar com esse financiamento vergonhoso de campanhas não adiantará nada. Em que melhora a democracia um comício ser animado por artista de renome ao custo de centenas de milhares de reais para dar a cara por ali?
Se bancos e empreiteiras gostam tanto de doar dinheiro para eleições, que doem a um fundo de financiamento público de campanhas eleitorais. Com financiamento público de campanhas, aquela empresa de telefonia que os políticos deixam te infernizar não teria mais moleza no Congresso. Consumidor é roubado por empresas prestadoras de serviço (telefônicas, planos de saúde) porque elas compram políticos com doações eleitorais.
Se cada um dos 140 milhões de eleitores doasse 10 reais por ano a um fundo público de financiamento eleitoral seriam 5,6 bilhões cada 4 anos. Se você não é dono de banco, empreiteira, plano de saúde ou empresa de telefonia, você quer financiamento público de campanha eleitoral