SERÁ QUE SOBREVIVO A TODO ESSE ÓDIO?
Estou sob ataque. Muitos canhões voltados sobre mim. Aqui em SP, quem se declara pública e explicitamente PETISTA, recebe vibrações de ódio 24 horas por dia.
E todos do meu convívio sabem da minha militância. Mas não é só isso. Quem um dia disse que me amava, hoje me odeia. Não consegue nem mais escrever, falar comigo então, nem pensar!
O antipetismo doentio também afastou uma prima querida. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer entre nós. E aconteceu. O ódio que ela nutre pelo Lula e pela Dilma estendeu-se a mim e aos meus irmãos.
Soma-se a isso uma amiga, que a duras penas suportei o antipetismo e o “amor à ditadura” porque achava que era uma amiga de verdade. Na ultima sexta-feira ela também mirou o seu canhão sobre mim. Com uma virulência descomunal, insana, beirando a um surto psicótico.
Nesse caldo de cultura de ÓDIO, sábado aconteceu algo inusitado aqui em casa: o Pipo e o Lilo atacaram o próprio pai, o Romy, uma calopsita muito esperta, que foi um pai extraordinário para essas duas ingratas. Era principalmente dele a tarefa de alimentar os filhotes. Que presteza e prontidão tinha o Romeu!
A mamãe Tuquinha cuidava bem menos.
Por incrível que pareça, os dois machucaram feio o Romeu. O coitado teve que tomar injeção de antiinflamatório e segue até hoje sendo medicado.
Não estão mais juntos, com certeza. “Paguei” passagem só de ida para os dois delinquentes.
Estão “reinando” em outro lar, com a companhia de pessoas que adoram esses bichinhos. Se assim não fosse, por certo, não as teria mandado. Será que eu tenho escudo pra tanta energia negativa?!
Será que eu suporto por mais tempo esse preço tão amargo por ser eu mesma 24 horas por dia?!