Foi no tapetão, como previsto, a cereja do bolo do golpe: jecas da toga de variadas espécies completaram o serviço de Moro e tiraram o maior líder popular do país do seu destino inevitável, se Democracia houvesse, a volta ao Palácio do Planalto.
Irresponsáveis que entregaram a mercadoria planejada pelo ladrão Eduardo Cunha, terão que arcar com o risco institucional da eleição de um presidente da República, qualquer que seja, que não será o que a maioria da população quer.
Lula vence em qualquer cenário e com folga um segundo turno que foi roubado dos brasileiros. A caminhada revelou o fracasso popular nas previsões do colunismo do jornalismo de enganação e moribundo. Primeiro, os “çábios” apostavam que Lula morreria politicamente com a Lava Jato. Não deu. Depois, que a prisão o tornaria irrelevante. Continua sendo o ator principal. Mais adiante, que sua rejeição impediria um trunfo no segundo turno. Ganhava de todos.
Agora, vão levantar a bobagem sobre a capacidade de transferência de votos para a chapa Haddad–Manuela. Provavelmente, no final terão que inventar uma explicação exótica qualquer para o novo erro.
No fundo, o que não escrevem mas pensam é que o ideal seria trocar de povo. Eis o país em que jecas de toga furtam de 60 a 70 milhões de títulos de eleitores. E não vão para a cadeia. Pelo contrário, acabam de ganhar aumento salarial descabido.