Publicado em Brasil 247 –
Denuncie este jogo na Steam. O nome do jogo é “Bolsomito 2k18” e o seu objetivo é matar petista, gay, defensores dos direitos humanos . Uma das fases desse “jogo” ocorre numa escola e seu objetivo é matar gays para “proteger” as crianças do kit gay.
Quando a gente diz que o discurso de certos candidatos “legitima” ações bárbaras, é disso que estamos falando! E se você, eleitor de Bolsonaro, que respeita ou se importa com seres humanos, repense seu voto
O link desse horror: https://store.steampowered.com/app/930460/BOLSOMITO_2K18/
Para denunciar tem que clicar na bandeirinha embaixo à direita
A ode ao fascismo representado pela candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ganhou um novo componente por meio da desenvolvedora de games BS Studios; empresa lançou um jogo intitulado Bolsomito 2k18, que custa R$ 8,91, onde o jogador utiliza o avatar de Bolsonaro para espancar feministas, negros e militantes de esquerda; agressões e achaques contra militantes e eleitores de esquerda, ativistas, mulheres e negros vem crescendo no país na esteira do discurso de ódio do candidato
247 – A ode ao fascismo representado pela candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ganhou um novo componente por meio da desenvolvedora de games BS Studios. A empresa lançou, faltando apenas dois dias para a realização do primeiro turno das eleições, o jogo Bolsomito 2k18. No jogo, que custa R$ 8,91, o jogador utiliza o avatar de Bolsonaro para espancar feministas, negros e militantes de esquerda. O game também faz insinuações preconceituosas contra nordestinos ao utilizar como imagens de fundo caminhões com a inscrição “Casa do Baiano”. O termo “baiano” é utilizado pejorativamente por pessoas do Sul e Sudeste do Brasil para se referir aos nordestinos.
A descrição do jogo não deixa dúvidas sobre o teor fascista do game. “Derrote os males do comunismo nesse game politicamente incorreto, e seja o herói que vai livrar uma nação da miséria”, diz o texto. “Esteja preparado para enfrentar os mais diferentes tipos de inimigos que pretendem instaurar uma ditadura ideológica criminosa no País. Muita porrada e boas risadas”, completa a descrição.
Para chegar ao final, o jogador tem como “objetivo principal acabar com os líderes do temido exército vermelho, responsável por alienar e doutrinar grande parte da nação, para que defendam e lutem por suas causas terríveis”. “No entanto, para chegar nos cabeças da organização, o Bolsomito deverá enfrentar diferentes grupos que tinham como missão defender o povo, mas hoje, nada mais são que marionetes do exército vermelho”, ressalta o texto.
O game, em formato 2D tem como plataforma o estilo briga de rua (Beat’ em up) e, segundo a desenvolvedora, “é inspirado no atual momento político brasileiro e tem como protagonista um cidadão de bem que está cansado da crescente corrupção e inversão de valores que abala a sociedade”.
O crescimento do fascismo no Brasil tem ganhado impulso com a candidatura de Bolsonaro. Na esteira deixada pelo ódio, as agressões e achaques tem se multiplicado por meio de músicas e jingles misóginos que são utilizados livremente para agredir mulheres que não aprovam a candidatura de extrema direita.
Além disso, diversos casos de agressões físicas praticados por partidários da candidatura de Bolsonaro vêm sendo registrados. Em Teresina(PI) um jovem foi acusado de ser “comunista” e acabou agredido em plena rua. No Recife (PE), uma jornalista foi agredida, tendo seu rosto e braços cortados, além de ter sido ameaça de estupro por ser considerada “riquinha” e “jornalista de esquerda” pouco após deixar o local de votação.
O caso mais grave, porém, aconteceu em Salvador (BA). Ali, O mestre de capoeira Moa do Katende foi morto com 12 facadas nas costas na madrugada desta segunda-feira (8) em um bar em Salvador, após dizer que tinha votado em Fernando Haddad para presidente. O autor do crime, que começou a discussão, manifestou aos gritos seu apoio a Bolsonaro, cuja candidatura defende a Ditadura Militar (1964-1985), a pena de morte e o porte de armas para a população.
Sobre as agressões e o aumento da violência provocados pelo seu discurso de ódio, Jair Bolsonaro ainda não disse uma palavra sobre o assunto.