Em declaração nesta quinta-feira, primeiro-ministro assume de vez o genocídio e o apartheid promovido por Israel contra os palestinos
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247 – Durante um pronunciamento conjunto ao lado do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a guerra contra o grupo palestino Hamas e a população de Gaza será “longa”.
“Essa é a nossa hora mais sombria. Precisamos nos unir e vencer. É por isso que valorizo seu apoio, e o fato de o senhor estar aqui mostra que precisamos vencer juntos. Essa será uma guerra longa e precisamos do seu apoio contínuo”, declarou Netanyahu nesta quinta-feira (19).
Segundo a CNN Brasil, o líder israelense também falou em “bárbaros modernos” ao citar seus inimigos na guerra e os descreveu como “os novos nazistas, o novo Isis [Estado Islâmico]”. “Haverá altos e baixos, haverá dificuldades, o povo aqui está unido e preparado para tomar as medidas necessárias. Eu nunca vi o povo de Israel mais unido do que agora. Precisamos dessa unidade entre as fronteiras e o apoio contínuo à medida que vencemos essa guerra contra os bárbaros modernos, os piores monstros no planeta”, disse.
Ainda conforme a reportagem, Netanyahu também citou o Irã como integrante de um “eixo do mal“ em função de sua aproximação com o grupo Hezbollah.
Rishi Sunak chegou em Israel nesta madrugada em uma missão de apoio ao país judaico. “Vocês sofreram um ato de terrorismo indescritível e horrível, e quero que saibam que o Reino Unido e eu estamos com vocês”, disse ele de acordo com o G1.
A visita acontece em meio à repercussão decorrente de um ataque a um hospital em Gaza atribuído à Força Aérea de Israel que deixou centenas de mortos. Israel nega ter sido o autor do ataque e acusa a Jihad islâmica pelo morticínio, o que também é negado pelo grupo palestino.