Por Maiara Muraro, Emes de Mulher, Bem Blogado –
Saudade do que se tem, saudade de quem se tem. Saudade da rotina, do vento no rosto, do raio de sol na pele. Saudade dos ruídos da rua, do barulho da cerveja sendo aberta pelo garçom.
Saudades do gosto salgado do mar, da água gelada da cachoeira, do cheiro de terrra molhada do mato.
Saudades dos gritos de gol as quartas e domingo, do som dos batuques, do gingado do samba, dos corpos suados ecoando uma única voz nos shows.
Saudades das diversas conversas paralelas na mesa de bar entre amigos, da gritaria nos almoços de domingo entre família, do bom bate papo com os motoristas de táxi e com trocador do ônibus.
Saudades do “opa, tudo bem” pro conhecido na rua.
Saudades da liberdade do ir e vir, sem hora pra voltar, sem preocupação com o depois.
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A saudade de tantas sensações que pertencem ao que chamamos de conviver ecoam saudade da sensação de viver.
Seguimos com saudades – cada um com as suas de acordo com as próprias lembranças – mas com a esperança de que logo tudo passe e a gente volte a ter a sensação de se sentir pertencente a algo, mais uma vez!