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Chamada de “EuroVelo”, megaciclovia vai ligar 43 países em um total de 14 rotas diferentes, que serão utilizadas por turistas ou pela população para o deslocamento diário
Por Guilherme Franco
Em tempos de discussões acerca da mobilidade urbana, a ciclovia surge como a principal alternativa para minimizar os problemas de trânsito caótico e oferecer mais segurança aos que utilizam essa forma de transporte. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), entregou desde o início de sua gestão 235,3 quilômetros de faixas exclusivas e ciclofaixas para bicicletas e a meta, até o fim desse ano, é de 400 quilômetros concluídos.
Enquanto em São Paulo a medida é tratada com resistência pelo Ministério Público e por boa parte da mídia tradicional, na Europa, até 2020, será construída uma ciclovia gigante, com 70 mil quilômetros de extensão. No total, 14 grandes rotas irão interligar 43 países e poderão ser usadas por turistas que buscam viajar de uma forma alternativa ou pela população local para o deslocamento do dia a dia.
Segundo a Federação Europeia de Ciclistas (ECF), cada uma das rotas da “EuroVelo” recebeu um nome relacionado às histórias e paisagens que serão encontradas pelo trajeto. Os percursos vão ligar, por exemplo, o oceano Atlântico ao Mar Negro e o Ártico ao mar Mediterrâneo.
A ECF oferece em seu site oficial informações dos trechos que já estão prontos. Além de um mapa interativo das rotas, também é possível visualizar os principais pontos turísticos que serão encontrados pelo ciclista.
Assista ao vídeo de divulgação da “EuroVelo”:
Foto: Reprodução ECF