Por Carlos Eduardo Alves, jornalista, Bem Blogado
Sobre a entrevista de Lula a Reinaldo Azevedo: mais do que considerações políticas, vai aqui a reafirmação do óbvio. Ninguém fala ao povo como o ex-presidente da República. Suas metáforas, sempre remetendo ao cotidiano, são aulas de facilitação do entendimento.
Lula, ouso, é imbatível numa eleição presidencial. Imaginem esse homem todos os dias na TV. Não tem para o genocida, Ciro, Boulos, ou qualquer um dos prejudicados verticalmente da direita que a mídia tenta te enganar como de “centro”.
Sim, e não esperem de Lula, se candidato e eleito, um governo revolucionário. Ele tem senso de realidade. É preciso primeiro derrotar o fascismo. Depois, reconstruir o País.
A conversa básica será a mesma. Aquela que é hora de acabar com a miséria e, assim, os pobres possam sonhar com a picanha aos domingos e almoço e jantar digno todos os dias. Isso já seria ótimo para quem está morrendo hoje pela pandemia ou pela falta de comida.
Lula é a possibilidade de dar dignidade a quem não a tem hoje. Não é à toa que sua reentrada no cenário eleitoral jogou o tabuleiro ao ar. Zerou tudo.
Gostem os fascistas, a direita que sabe usar talheres sonhada pela mídia e a ultra esquerda ou não, Lula delimitou os campos políticos. É ele ou o genocida.
A Política, numa metáfora na linha Lula, em algumas situações é como a vida: existem apenas dois caminhos. Simples assim, como o discurso do ex-presidente.
Foto: Ricardo Stuckert
