Por Luiz Antonio Simas, Facebook –
Quem não acompanha desfile de escola de samba ano após ano poderia ter a humildade de ressaltar isso ao falar de escola de samba. Já ressaltei antes por aqui que críticas pertinentes na década de 1990 são impertinentes e até ridículas hoje.
Escola de samba é organismo vivo que se renova, preserva, negocia, mantém e muda o tempo todo. A crise com a prefeitura despertou a verve de gente que não faz ideia de como estão as agremiações.
Ou acompanhem ou reconheçam a limitação da fala. Tá cheio de gente que não vê desfile desde a década de 1980 esculhambando e dando palpite sobre escola de samba como se o Império tivesse acabado de desfilar com Mãe Baiana.
Críticas ao modelo de gestão da Liesa, a eventuais perdas de características de alguns fundamentos das agremiações; palpites sobre enredos, discussões sobre a relação entre a contravenção e algumas escolas…Tudo isso é importante para o debate urgente, inclusive na mídia, a respeito da tarefa da reinvenção do carnaval.
Não custa, entretanto, saber um pouquinho sobre o que acontece hoje nas agremiações para deitar falação, expor concordâncias e divergências, com algum conhecimento de causa.
A hora é do embate firme e do debate propositivo.