Escritor Affonso Romano de Sant’anna morre no Rio

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Ele sofria de Alzheimer desde 2017 e estava acamado havia 4 anos. O velório vai acontecer na Capela Histórica do Cemitério da Penitência na quarta-feira (5).

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Escritor e poeta Affonso Romano de Sant´Anna morre, no Rio, aos 87 anos

O escritor Affonso Romano de Sant’anna morreu, nesta terça-feira (4), em sua casa em Ipanema, na Zona Sul do Rio, aos 87 anos. A informação foi confirmada pela família.

O escritor era mineiro e foi casado com a também escritora Marina Colasanti, que morreu em janeiro deste ano. Ele sofria de Alzheimer desde 2017 e estava acamado havia 4 anos.

O velório vai acontecer na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, na quarta-feira (5), entre 11h e 14h.

Affonso deixa uma filha, a atriz, roteirista e diretora Alessandra Colasanti, além de um neto.

Legado

Escritor Affonso Romano de Sant'Anna — Foto: Flinf | Divulgação

Escritor Affonso Romano de Sant’Anna — Foto: Flinf | Divulgação

Mineiro de Belo Horizonte, Affonso Romano deixou mais de 60 obras em seis décadas de intensa produção.

Lecionou literatura no exterior, dirigiu o departamento de letras da PUC-Rio, atuou como crítico literário, foi cronista do Jornal do Brasil e do jornal O Globo.

Na década de 1990, assumiu a presidência da biblioteca nacional, período em que instituiu o Programa Nacional de Incentivo à Leitura, em vigor até hoje.

Affonso escreveu livros como os três volumes de “Poesia Reunida”, além de outras obras: “Como Andar no Labirinto” (2012), “Tempo de Delicadeza” (2007) e “Intervalo Amoroso” (1998).

Repercussão

Em nota, o Ministério da Cultura (MinC) lamentou a morte.

Além de importante escritor, ele foi gestor público. Durante os anos de 1990 e 1996 foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao MinC. Durante sua gestão, foi responsável por grandes ações de incentivo à leitura, como a criação do Sistema Nacional de Bibliotecas (SNBP) e o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER).

Relevante para a cultura brasileira, o escritor era mineiro e foi casado com a também escritora Marina Colasanti, que morreu em janeiro deste ano. Ele sofria de Alzheimer desde 2017 e estava acamado havia 4 anos. Affonso deixa uma filha, a atriz, roteirista e diretora Alessandra Colasanti, além de um neto.

Como legado, o escritor deixa mais de 60 obras produzidas em seis décadas de intensa atuação. Lecionou literatura no exterior, dirigiu o departamento de letras da PUC-Rio, atuou como crítico literário, foi cronista de importantes jornais do Brasil.

O MinC lamenta a partida de Affonso Romano de Sant’anna e agradece sua enorme contribuição à nossa cultura.”

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