Anote em sua agenda o dia 15 de março, pois estará chegando às livrarias “Assim se pariu o Brasil”, de Pedro Almeida Vieira.
A turma do blog conheceu o Pedro no Rio de Janeiro, levado pelas hábeis mãos do grande amigo, jornalista, escritor, artista plástico e ilustrador Enio Squeff. Já lemos outras obras do autor português e estamos ansiosos para conhecermos este livro.
De acordo com a sinopse da obra, “neste livro, Pedro Almeida Vieira mostra como um “rato” (Portugal) pariu uma “montanha” (Brasil). Com ilustrações de Enio Squeff, a obra relata 25 dos mais fundamentais episódios da História colonial.”
Ainda na sinopse: “Há mais de 500 anos houve um pequeno povo, oriundo de um minúsculo pedaço da Europa, que descobriu, diz-se por engano, um pedaço da costa sul-americana. E depois mandou para lá mais naus. E mais gentes. Por lá atacou índios e foi atacado por eles, aliou-se a nativos, procriou com índias, trouxe negros da África, procriou com negras, mandou jesuítas pregarem terra adentro, meteu-se em cultivos e garimpos, perambulou pelo sertão, navegou por rios parecidos com o mar. Ainda lidou com a cobiça de outros países europeus sedentos em filar seu quinhão. Tudo isso só poderia resultar em sangue e crueldade, mas bem misturado com coragem e sagacidade.”
Pedro Almeida Vieira acrescenta, sempre bem humorado: “Se os meus leitores acharem que estou aqui escrevendo ‘esquisito’ (em português europeu), saibam que a edição brasileira beneficiou de uma adaptação para o português do Brasil, feita por um brasileiro sob minha supervisão. Ou seja, aquilo que lerem é como se, mantendo o estilo, eu fosse afinal brasileiro. E nem me importaria muito. Ou mesmo nada.
Pedro Almeida Vieira nasceu na cidade portuguesa de Coimbra em 1969 e vive em Lisboa. Licenciado em Engenharia Biofísica na Universidade de Évora, divide seu tempo entre o jornalismo, a investigação acadêmica e a escrita. Entre outros periódicos, colaborou na revista Grande Reportagem e no semanário Expresso. Além de ensaios na área ambiental, publicou quatro romances (“Nove mil passos”, “O profeta do castigo divino”, “A mão esquerda de Deus” e “Corja maldita”), dois volumes de narrativas históricas (“Crime e castigo no país dos brandos costumes” e “Crime e castigo – O povo não é sereno”) e diversos contos em revistas ou antologias.