Por Antonio Carlos Aquino de Oliveira, administrador de empresas, consultor, escritor (e (viajante solitário)
Desde que o mundo é mundo e que as pessoas passaram a viver em grupos, a solidariedade é tema de permanente debate, ação, reação e manipulação.
Nós, brasileiros, em especial os moradores de regiões castigadas pelos rigores da natureza, sabemos muito bem o que são os discursos de caridade travestidos das mais vergonhosas, humilhantes e canalhas formas de manipulação, uso e abuso de gente, da gente.
Todos os programas sociais que geram dependências e vícios, que não apontam na direção de soluções sustentáveis e transformadoras são imorais, manipulações eleitorais de vulneráveis. É uso despudorado e criminoso de dinheiro público, de toda sociedade contribuinte, para corromper e dominar os lados mais vulneráveis, carentes e r frágeis da nossa gente.
A fome não é uma questão meramente nutricional, é a mais perversa das opções dos piores governos, dos mais cruéis governantes, dos mais canalhas tipos de políticos de agir sobre os mais fracos, usa-los e conduzi-los. Trágico é observar que os analfabetos políticos e manipuláveis humanos estão em todas as classes sociais, com todos os níveis de escolaridade.
O que existe de pior nas ideologias e religiões se manifestam nos discursos e medidas, demagógicas e populistas, dos programas de manutenção da situação, jamais de erradicação da fome, da pobreza e da miséria.
Destruir os sistemas públicos, já precários, de educação e saúde é a ação mais comum nos piores regimes e sistemas, das sociedades e nações gravemente adoecidas.
O que resta da natureza visitável no Brasil, das experiências respeitáveis já não sustentam a minha esperança. Com realismo e sem pessimismo observo as opções das nossas elites políticas pela destruição do que resta do país com inacreditável apoio de um terço da população e omissões dos restantes.
Se fossem criadas escolas públicas em tempo integral, com três refeições ao dia, para crianças, jovens, adultos e idosos, famintos, sem teto, sem roupa, sem futuro, onde além de cuidados médicos e apoio psicológico, tivessem formação e orientações de auto-sustentação e emancipação não seria um caminho? A quem interessa libertar e emancipar o povo?