Um depoimento pessoal em meio aos ataques a Janja. Confesso que sinto um certo constrangimento ao ver conhecidos que nunca disseram nada contra um fascista, mas são valentes para atacar Janja.
Por Moisés Mendes, compartilhado de seu Blog
Gente que não é de esquerda (e não precisa ser, é claro), mas se acha arejada e até progressista.
Atacam Janja com uma valentia que poderia ser usada contra a extrema direita. Mas não vejo nada deles nessa direção.
Tem muito homem jornalista e tem muita mulher jornalista atacando Janja. Tem alguma coisa errada aí. Tem recalque encravado.
Um exemplo que está agora na capa do Estadão, com chamada para a coluna de Monica Gugliano:
“A falação de Janja atinge Lula nas pesquisas, enquanto Michelle faz política pelo Brasil”
Janja faz falação e Michelle faz política pelo Brasil? É o que diz uma jornalista que não deve se considerar de direita.
Pode? É isso mesmo? É essa a simplificação possível hoje? É essa a munição que o jornalismo da grande imprensa oferece ao fascismo? É muito constrangedor.
(E já aviso que essa é uma pauta que não pretendo abandonar tão cedo.)