Adriana do Amaral, jornalista
Há mais de uma semana sinto-me diferente. Tenho vivido em pleno estado de felicidade.
Basta parar de pensar um minutinho e o abro um sorriso, espontaneamente. Sem porquê.
Qualquer coisa bonita me atrai. Nenhuma coisa feia me retrai.
Desde domingo, 30 de outubro, depois daquele suadouro e explosão eufórica, sinto-me leve. Só falta levitar.
Parece que toda a dor sentida ao longo de seis anos dissipou-se, e tudo o mais desanuviou. Alegria é o que sinto.
Sinto esperança: sinônimo real de democracia.
Lula devolveu-me a paz de espírito, pois vamos construir o futuro juntos.
Foto: Washington Luiz de Araújo